quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A respeito da confissão





1- Não há quem não cometa pecado.
Seja ele qual for. Pecado público e pecado escondido,
pecado individual e pecado grupal.
Pecado leve e pecado grosseiro, pecado remoto e pecado recente,
Pecado contra o Criador e pecado contra a criação,
Pecado contra a família e pecado contra a Igreja.
Pecado consciente e pecado inconsciente. Pecado novo e pecado repetido.

2- porque a morte de Jesus na cruz tornou possível o perdão de pecados,
Qualquer pecador depois de convencido de seu pecado e depois de se arrepender dele, pode confessá-lo a Deus para ser perdoado e purificado (I João 1:9). Então o pecado será apagado e desaparecerá como a neblina com o levantar do sol. Deus mesmo o lançará na mais profunda fossa oceânica.

3- Uma vez não confessado, o pecado fica retido na memória do pecador e na memória de Deus.
De acordo com a figura usada pelo profeta Jeremias, o pecado é escrito com estilete de ferro e gravado com ponta de diamante nas tabuas ou lousa do seu coração (Jr17:1). A não confissão gera uma agonia enorme: a mão de Deus pesa dia e noite sobre a cabeça do pecador (Sl 32:4).

4- Embora tenham o mesmo número de letras e soem iguais, há uma diferença assustadora entre os verbos espiar e expiar.
Deus espia o pecado não-confessado e expia o pecado confessado. Depois da convicção do pecado, depois do arrependimento e depois da confissão, Deus apaga definitivamente o pecado (Sl 51.9) e trata o pecador como se ele não tivesse pecado (Rm 5:1).


5- O perdão de Deus é tão real, tão grandioso, tão perfeito, tão terapêutico que o pecador não tem coragem de abusar dele.
Ele poderá pecar outra vez, mas dificilmente o fará por causa do perdão anterior. O pecador sabe o quanto sofreu, o quanto fez os outros sofrerem, o quanto entristeceu o Espírito, e não vai querer repetir a mesma cena.

6- A confissão é um direito outorgado pela misericórdia de Deus para uso continuo até que venha o Senhor e transforme nosso corpo miserável “para ser igual ao corpo de sua glória”(Fp 3:21). Enquanto houver arrependimento tão grande quanto a culpa, nada impede que o pecador volte contritamente à confissão quantas vezes forem necessárias
(Mt 18:22).

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