quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Relacionamento entre: Pastores, líderes e Igreja

É PARA AJUDAR..... JESUS NOS CONHECE

Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros (Hebreus 13:17 ).


NÓS PARTICIPAMOS DE UMA IGREJA. SOMOS MEMBROS, OU FAZEMOS
PARTE DAQUELE GRUPO DE PESSOAS QUE FREQUENTAM AQUELA IGREJA.
TODA A IGREJA TEM UM LÍDER, SEJA O NOME DELE; PASTOR, ANCIÃO,
APÓSTOLO, OU OUTRO NOME QUE DÊ, ELE É O LÍDER DA IGREJA, COM OS DEMAIS
RESPONSÁVEIS, OU SEJA, PRESBÍTEROS, DIÁCONOS, MEMBROS ETC.
ESTAMOS NUMA IGREJA ONDE SE PREGA O AMOR DE DEUS, ONDE SE ANUNCIA
JESUS COMO SALVADOR, ONDE JESUS DEU SUA VIDA POR NÓS, ELE É O NOSSO SALVADOR,
DEVEMOS AMAR UNS AOS OUTROS, MAS NA REALIDADE, É TUDO
DA BOCA PRA FORA. FALAMOS POR FALAR, MAS NÃO DEMONSTRAMOS AMOR NENHUM.
SÃO IRMÃOS PERSEGUINDO IRMÃOS. FALANDO MAL UNS DOS OUTROS. NÃO HÁ
CONSIDERAÇÃO MÚTUA, SEMPRE SE DESENTENDEM, POR POUCA COISA. SÃO CIUMENTOS
NÃO QUEREM VER O DESENVOLVIMENTO, NEM O CRESCIMENTO UNS DOS OUTROS.
E O PIOR DE TUDO ISTO É QUE QUANDO REVOLTAM CONTRA O PASTOR OU QUEM ESTÁ
EM LUGAR DE LIDERANÇA DA IGREJA, ELES PERSENGUEM MESMO, SEM DÓ NEM PIEDADE. FALAM MAL,
INVENTAM COISAS PARA ACUSÁ-LOS, DESFAZEM DE SEUS PROJETOS, NÃO CONCORDAM COM NADA.
FAZEM CAMPANHA PARA TIRÁ-LO DA IGREJA, FAZEM O QUE PODEM PARA DIMINUI-LO, DESAPROVÁ-LO,
CHEGAM ATÉ A VIGIAR SEUS PASSOS. QUEREM SABER O QUE ELES CONVERSAM, O QUE ELES FALAM,
E COM QUEM ELEM FALAM. REPROVAM TODAS AS SUAS ATITUDES, POR MAIS QUE ELES QUEIRAM AGRADAR,
SER AMÁVEL, SER CORDIAL, E QUEIRAM DEMONSTRAR CARINHO PELAS OVELHAS, AMOR, E ATENÇÃO.
OS MEMBROS QUEREM VÊ-LO DISTANTE DA IGREJA, E DESPREZA-O .
IRMÃOS E IRMÃS DE QUALQUER IGREJA EVANGÉLICA, VCS ACHAM QUE ISTO É CORRETO?
É MUITO DESAGRADÁVEL ISTO ACONTECER DENTRO DAS IGREJAS.
NÓS SOMOS IRMÃOS EM CRISTO JESUS, TEMOS QUE TER O AMOR DE CRISTO EM NOSSOS
CORAÇÕES. AMAR COMO JESUS AMA. JESUS ENSINOU AMAR UNS AOS OUTROS, ISTO INCLUI OS LÍDERES.
JESUS VÊ COMO VOCE TRATA O LÍDER DA SUA IGREJA, O QUE VOCE PENSA DELE, O QUE VOCE
JÁ FEZ CONTRA ELE E A SEU FAVOR .
NOSSO DEUS É DEUS DE JUSTIÇA, E DARÁ A CADA UM SEGUNDO SUAS ATITUDES, SUAS
AÇÕES. ELE NÃO DORME, MAS NO TEMPO CERTO DO SENHOR ELE AGE SEGUNDO A SUA INFINITA VONTADE.
NUNCA É TARDE PARA MUDAR DE ATITUDE PARA O BEM, PARA SER BÊNÇÃO, PARA PERDOAR E SER PERDOADO.
PARA AGIR SABENDO QUE ESTÁ ALEGRANDO A DEUS, E A SEUS IRMÃOS .
NÃO SEJA INVEJOSO, CRÍTICO, MALEDICENTE, NÃO TENHA PENSAMENTOS PERVERSOS,
MALIGNOS, QUE SÓ RESULTAM EM COISAS RUINS, DE MAU GOSTO, QUE PREJUDICAM, VOCÊ SERÁ SEMPRE MAU
VISTO, E TIDO COMO O RUIM, O IMPLICANTE E PERSONA NON GRATA.
MEU IRMÃO E MINHA IRMÃ, SOMOS DE JESUS, VAMOS AGIR COMO JESUS AGIU. ANDAR EM SEUS PASSOS, SEGUIR SEUS CAMINHOS. ELE É O NOSSO EXEMPLO DE AMOR, COMPREENSÃO, JUSTIÇA, FIDELIDADE,
VERDADE E BOM RELACIONAMENTO COM TODOS.

VAMOS NOS RELACIONAR EM QUALQUER LUGAR QUE ESTIVERMOS COM A PRESENÇA DO PAI, DO FILHO, JESUS, E DO ESPÍRITO SANTO.
E SEREMOS ABENÇOADOS E MAIS QUE VENCEDORES.

sábado, 8 de agosto de 2009

EU AINDA ANSEIO VER





Eu ainda anseio ver uma igreja ortodoxa e piedosa. Uma igreja que tenha palavra e poder, uma igreja que tenha doutrina e vida. Eu ainda anseio ver aqueles que conhecem a verdade sendo transformados por ela a ponto de se tornarem pessoas humildes e não arrogantes. Eu ainda anseio ver uma igreja cujas obras provem a sua fé e cuja fé honre ao seu Senhor. Eu ainda anseio ver uma igreja que pregue com fidelidade, ensine com autoridade e cante louvores a Deus com fervor. Eu anseio ver uma igreja onde Jesus tenha supremacia e as pessoas sejam verdadeiramente amadas.

Eu creio que meus olhos verão ainda essa realidade. A fé vê o invisível. Ela caminha no meio da escuridão das circunstâncias, guiada pela luz da verdade. Os olhos da fé não estão postos na improbabilidade da situação circundante, mas nas promessas fiéis daquele que não pode falhar. Mesmo que os horizontes sejam pardacentos, mesmo que as circunstâncias sejam desfavoráveis, mesmo que a oposição seja sem trégua, eu ainda anseio ver uma igreja onde a doutrina dará as mãos ao fervor, onde a ortodoxia se vestirá com a túnica da santidade, onde a reforma desembocará no reavivamento.

Estou cansado de ver o povo de Deus bandeando ora para um extremo ora para outro. Aqueles que são mais zelosos da doutrina, não raro são os mais apáticos no fervor. Aqueles que mais conhecem menos fazem. Aqueles que têm mais luz muitas vezes são os que têm menos calor. Aqueles que estadeiam sua cultura são os que menos refletem a doçura do Salvador. Ah! Eu ainda anseio ver uma igreja firmada na doutrina dos apóstolos, que ora e cante com entusiasmo. Uma igreja que tenha temor de Deus e alegria do Espírito. Uma igreja que tenha profunda comunhão interna e grande simpatia dos de fora.

Vejo com tristeza aqueles que tolamente abandonam a doutrina para buscar experiências arrebatadoras. Onde falta a semente da Palavra, não se vê o fruto da verdadeira piedade. Não é a experiência que conduz à verdade, mas esta deságua naquela. A vida decorre da doutrina e não esta daquela. Precisamos de uma igreja que seja ortodoxa sem deixar de ser ortoprática. Os que se desviaram da Palavra em busca de experiências, precisam de uma nova reforma e os que se desviaram da piedade e ainda conservam sua ortodoxia precisam de reavivamento.

Eu ainda anseio ver uma igreja doutrinariamente fiel, mas que seja ao mesmo tempo amável e acolhedora aos que se aproximam. Uma igreja que ensine doutrina com zelo, mas que adore a Deus com fervor. Uma igreja que prega a verdade, mas vive em amor. Uma igreja onde a proclamação não está na contramão da comunhão.

Eu ainda anseio ver uma igreja que seja fonte para os sedentos, oásis para os cansados, refúgio para os aflitos, lugar de vida para os que cambaleiam na região da sombra da morte. Eu anseio ver uma igreja que viva para a glória de Deus, que honre o seu Salvador, que seja cheia do Espírito Santo, que adore a Deus com entusiasmo, que pregue sua Palavra com fidelidade e acolha as pessoas com efusiva alegria e redobrado amor. Que o meu e o seu anseio se tornem motivo das nossas orações até que vejamos cair sobre nós essa bendita chuva da restauração espiritual.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Um homem, o seu cavalo e o seu cão iam por um caminho.


Quando passavam perto de uma árvore enorme, caiu um raio e os três morreram fulminados.

Mas o homem não se deu conta de que já tinha abandonado este mundo, e prosseguiu o seu caminho com os seus dois animais (às vezes os mortos andam um certo tempo antes de tomarem consciência da sua nova condição…).

O caminho era muito comprido e, colina acima, o Sol estava muito intenso; eles estavam suados e sedentos.
Numa curva do caminho viram um magnífico portal de mármore, que conduzia a uma praça pavimentada com portais de ouro.

O caminhante dirigiu-se ao homem que guardava a entrada e travou com ele, o seguinte diálogo:
- Bons dias.
- Bons dias – Respondeu o guardião.
- Como se chama este lugar tão bonito?
- Aqui é o céu.

- Que bom termos chegado ao Céu, porque estamos sedentos!
- Você pode entrar e beber quanta água queira. E o guardião apontou a fonte.
- Mas o meu cavalo e o meu cão também têm sede...
- Sinto muito – disse o guardião – mas aqui não é permitida a entrada de animais.

O homem levantou-se com grande desgosto, visto que tinha muitíssima sede, mas não pensava em beber sozinho.
Agradeceu ao guardião e seguiu adiante.
Depois de caminhar um bom pedaço de tempo encosta acima, já exaustos os três, chegaram a um outro sítio, cuja entrada estava assinalada por uma porta velha que dava para um caminho de terra ladeado por árvores...

À sombra de uma das árvores estava deitado um homem, com a cabeça tapada por um chapéu. Dormia, provavelmente.
- Bons dias – disse o caminhante.
O homem respondeu com um aceno.
- Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e eu.
- Há uma fonte no meio daquelas rochas – disse o homem apontando o lugar.

- Podeis beber toda a água que quiserdes.
O homem, o cavalo e o cão foram até à fonte e mataram a sua sede.
O caminhante voltou atrás, para agradecer ao homem.
- Podeis voltar sempre que quiserdes – respondeu este.

- A propósito, como se chama este lugar? – perguntou o caminhante.
- CÉU.
- O Céu? Mas, o guardião do portão de mármore disse-me que ali é que era o Céu!

- Ali não é o Céu, é o inferno – contradisse o guardião.
O caminhante ficou perplexo.
- Deverias proibir que utilizem o vosso nome! Essa informação falsa deve provocar grandes confusões! – advertiu o caminhante.

- De modo nenhum! – respondeu o guardião – na realidade, fazem-nos um grande favor, porque ficam ali todos os que são capazes de abandonar os seus melhores amigos…
Paulo Coelho


Jamais abandones os teus verdadeiros Amigos, ainda que isso te traga inconvenientes pessoais.
Se eles se vêem a dar o seu amor e companhia, ficas em dívida para com eles:
“Nunca os abandones”.

Porque:
Fazer um Amigo é uma Graça.
Ter um Amigo é um Dom.
Conservar um Amigo é uma Virtude,
Ser Teu Amigo! É uma Honra.

domingo, 2 de agosto de 2009

REFORMA E REAVIVAMENTO


A Igreja Evangélica Brasileira precisa de uma nova Reforma. Muitos daqueles que se dizem protestantes já não protestam mais. Muitos daqueles que se autodenominam evangélicos têm transigido com a verdade e caído na malha sedutora do pragmatismo e das falsas doutrinas. Doutrinas estranhas têm encontrado guarida no arraial evangélico. Novidades forjadas no laboratório do engano têm sido acolhidas com entusiasmo por muitos crentes. Floresce em nossa Pátria uma igreja que tem extensão, mas não profundidade. Cresce em números, mas não em maturidade. Tem influência política, mas não autoridade moral. Faz propaganda de um pretenso poder, mas transige com o pecado.

A Igreja Evangélica Brasileira precisa voltar às Escrituras. Muitos púlpitos estão sonegando aos crentes o pão verdadeiro e dando ao povo um caldo ralo e venenoso. Há aqueles que pregam o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Pregam para entreter os bodes e não para alimentar as ovelhas. Pregam para arrancar aplauso dos homens e não para levá-los ao arrependimento. Pregam prosperidade e não salvação. Pregam curas e milagres e não novo nascimento. Pregam auto-ajuda e não a ajuda do alto. Há muitas igrejas fracas e enfermas por estarem submetidas a um cardápio insuficiente e deficiente. A fraqueza e a doença começam pela boca. Há morte na panela. O veneno mortífero das heresias perniciosas destila em muitas cátedras teológicas. Muitos púlpitos espalham esse veneno e muitos crentes se intoxicam com ele. Precisamos colocar a farinha da verdade nessa panela, a fim de que o povo tenha pão com fartura na Casa do Pão.

A Igreja Evangélica Brasileira precisa voltar às grandes doutrinas da Reforma. Precisamos reafirmar que a Escritura é verdadeira, infalível, inerrante e suficiente e não podemos acrescentar à sua mensagem as revelações, sonhos e visões que emanam de corações errantes. Precisamos reafirmar que a fé em Cristo é suficiente para a nossa salvação e não podemos acrescentar a ela as obras, os méritos nem o misticismo variegado tão incentivado em tantos arraiais. Precisamos reafirmar que a graça de Deus é a única base sobre a qual recebemos a nossa salvação. O homem não merece coisa alguma a não ser o juízo divino, mas de forma benevolente, Deus suspende o castigo e nos oferece seu favor imerecido. Precisamos reafirmar que não há outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos, além do nome de Cristo Jesus. Precisamos reafirmar que a glória pertence a Deus e não ao homem, igreja ou instituição humana.

A Igreja Evangélica Brasileira precisa não apenas de Reforma, mas, também, de Reavivamento. Não basta ter doutrina certa, é preciso ter vida certa. Não basta ter apenas luz na mente, é preciso ter fogo no coração. Não basta apenas conhecimento, é preciso ter fervor espiritual. Não basta apenas conhecer doutrina, é preciso ser transformado e impactado por essa doutrina. A igreja de Éfeso tinha doutrina, mas lhe faltava amor. A igreja de Esmirna tinha amor, mas lhe faltava doutrina. Ambas foram repreendidas por Cristo. Precisamos de doutrina e amor, reforma e reavivamento. Não glorificamos a Deus com o vazio da nossa mente e a plenitude do nosso coração nem glorificamos a Deus com a plenitude da nossa mente e o vazio do nosso coração. Deus não é exaltado quando deixamos de conhecer a verdade nem Deus é glorificado quando deixamos de nos deleitar nessa verdade. Razão e emoção não são coisas mutuamente exclusivas. Elas se completam. A emoção que não provém de uma mente iluminada pela verdade é vazia, rasa e inconsistente. Uma mente cheia do conhecimento da verdade, todavia, que não exulta de alegria e santo fervor está, também, em total desacordo com a vontade divina. Oh! Que Deus nos desperte para o conhecermos verdadeiramente! Oh! Que Deus nos encha daquela alegria indizível e cheia de glória, a fim de que nos deleitemos nele e passemos a viver tão somente para a sua glória!


Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A IMPORTÂNCIA DE IR À IGREJA 20 MOTIVOS PELOS QUAIS DEVEMOS IR À IGREJA





1. A importância de participar das reuniões é manifestada no AT (Antigo Testamento) e inclusive os animais não poderiam trabalhar no dia das reuniões (9 Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, 10 mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao SENHOR, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Êxodos 20.10). No AT o povo Judeu tinha que dedicar um dia inteiro ao Senhor, sábado significa dia de descanso, neste dia eles dedicavam à adoração ao Senhor e ao descanso do seu trabalho.



2. A conseqüência em violar o Sábado para o Judeu era a morte (32 Certo dia, quando os israelitas estavam no deserto, encontraram um homem recolhendo lenha no dia de sábado. 33 Aqueles que o encontraram recolhendo lenha levaram-no a Moisés, a Arão e a toda a comunidade, 34 que o prenderam, porque não sabiam o que deveria ser feito com ele. 35 Então o SENHOR disse a Moisés: "O homem terá que ser executado. Toda a comunidade o apedrejará fora do acampamento". 36 Assim, toda a comunidade o levou para fora do acampamento e o apedrejou até a morte, conforme o SENHOR tinha ordenado a Moisés. Números 15.32-36). Nos dias de hoje as pessoas deixam de ir à igreja por qualquer motivo, uns porque estão magoados, outros por estarem cansados, outros para assistirem o jogo de futebol e outras programações como as novelas, outros para saírem pra namorar e etc. Graças a Deus que estamos debaixo da Nova aliança ou muitos teriam perdido a sua vida por inventarem desculpas para não irem à igreja. Deus leva a sério o encontro que você marcou com Ele uma vez que você acredita n’Ele e é membro de uma igreja, automaticamente Ele espera que você seja assíduo.



3. É a obrigação de todo membro do Corpo de Cristo, de ser membro de uma igreja local e ser assíduo a todos os cultos da igreja em que é membro. Quando Tomé deixou de participar de uma das reuniões no domingo à noite, ele perdeu a oportunidade de ter comunhão com o Senhor Jesus Cristo. Desde então ele é conhecido como “Tomé, tem que ver pra crer” (24 Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu. 25 Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei". 26 Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês!" 27 E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia". 28 Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu!" João 20.24-28).

O culto que você mais precisa ir é aquele que você tem mais dificuldade de ir. Aqueles nos lares, os durante a semana na igreja, aqueles aos domingos que da tudo errado, chega visita em casa, o carro quebra, a criança chora, faz “caca” na hora de sair e etc.

Ir fielmente aos cultos é verdadeiramente e altamente importante para Deus.

Assim como a brasa que é removida do fogo vai se esfriando até apagar-se, o mesmo acontece com o Cristão que deixa de freqüentar a igreja. Vai esfriando na fé até tornar-se frio na fé, a sua fé se apaga.



4. O zelo e a inspiração em congregar não têm nada haver com o tamanho, os ornamentos e o local a onde o prédio está à igreja primitiva reunia-se nos lares e onde dava.

Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles. Romanos 16.5

As igrejas da província da Ásia enviam-lhes saudações. Áqüila e Priscila os saúdam afetuosamente no Senhor, e também a igreja que se reúne na casa deles. 1 Coríntios 16.19

12 Dali partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito. Ali ficamos vários dias. 13 No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali. 14 Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo. 15 Tendo sido batizada, bem como os de sua casa, ela nos convidou, dizendo: "Se os senhores me consideram uma crente no Senhor, venham ficar em minha casa". E nos convenceu. Atos 16.12-15

30 Então levou-os para fora e perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" 31 Eles responderam: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa". 32 E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. 33 Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados. 34 Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus. Atos 16.30-34

Percebendo isso, ele se dirigiu à casa de Maria, mãe de João, também chamado Marcos, onde muita gente se havia reunido e estava orando. Atos 12.12

Nos dias de hoje temos a tendência de querer congregar nos prédios suntuosos, achamos que Deus só se faz presente em certos locais com certas pessoas. Mas na verdade a promessa de Sua presença é se estivermos reunidos em Seu nome e não no local onde reunimos e nem mesmo quem lidera a reunião o importante é reunir no nome do Senhor Jesus Cristo (Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles. Mateus 18.20).



5. Como pode um Cristão não freqüentar fielmente e constantemente as reuniões da igreja sendo que há uma multidão de bênçãos espirituais e fortalecimento espiritual nas atividades da igreja (42 Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. 43 Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. 45 Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, 47 louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos. Atos 2.42-47).

Veja o que deve acontecer nas reuniões:

Ensino da Palavra de Deus (Atos 2.42)

Comunhão com os irmãos (Atos 2.42).

Observar a Mesa do Senhor “Partir do pão” (23 Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão 24 e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". 25 Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isso sempre que o beberem em memória de mim". 1 Coríntios 11.23-25).

Orar a Deus (19 "Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. 20 Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles". Mateus 18.19-20).

Ofertar ao Senhor (1 Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16.1-2).

A onde há o ensino da Palavra, comunhão com os irmãos e na Mesa do Senhor, oração, prazer em contribuir o povo tem temor e maravilhas e sinais acontecem e o mais importante almas são acrescentados pelo Senhor.



6. Freqüentar a igreja fielmente edifica os irmãos (Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia. Hebreus 10.25).

Não vamos à igreja com o objetivo de sermos somente fortalecidos, mas para fortalecer os nossos irmãos e encorajá-los, também.

Não vamos à igreja com o objetivo de sermos somente abençoados, mas para sermos um canal de bênçãos, também.



7. Quanto mais se aproxima a volta do Senhor mais devemos congregar (Hebreus 10.25).

Como estar pronta como noiva do Senhor, sem mancha, macula e ruga, santa separada ao Senhor se não vivemos em comunhão com o Corpo de Cristo sendo individualistas (25...Como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela 26 para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, 27 e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Efésios 5.25-27).



8. Alguns Cristãos justificam sua ausência aos cultos dizendo que eles nunca se esquecem de Deus e que Deus está em todos os lugares. Mesmo que Deus esteja em sua mente o tempo todo e que Deus está em todos os lugares, quem não é membro de uma igreja local e não freqüenta os cultos está em desobediência a Palavra de Deus, freqüentar a igreja fielmente é uma ordenança do Senhor (Hebreus 10.25).



9. Alguns Cristãos argumentam dizendo que não são fieis em freqüentar as programações da igreja porque os que freqüentam fielmente e constantemente não têm os seus corações retos diante de Deus.

Se eles não freqüentassem seus corações estariam ainda mais corrompidos. Enquanto eles estão freqüentando os cultos há uma grande possibilidade que eles aceitem o toque do Espírito Santo e sejam transformados.

E o principal não cabe a nós julgar se o coração de alguém está ou não reto diante de Deus, o nosso papel é adorar e servir o Senhor amando o próximo como Ele nos amou (Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão. Romanos 14.13; 11 Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz. 12 Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo? Tiago 4.11-12).



10. Se na Bíblia os Cristãos são comparados com ovelhas, precisamos ser pastoreados por alguém que Deus separou para esta função. Como você pode ser alimentado espiritualmente se você não tem um pastor para te alimentar. Como o seu pastor pode te proteger e te guiar sem que ele tenha a oportunidade de te ensinar a Palavra de Deus? (1 "Eu lhes asseguro que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2 Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3 O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora. 4 Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5 Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos". 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. João 10.1-5,27).



11. Se o exemplo de Jesus tem algum valor para nós, vamos freqüentar fielmente a igreja porque Ele freqüentava regularmente (Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Lucas 4.16).

E enfático que Jesus freqüentava a igreja regularmente (Noutra ocasião ele entrou na sinagoga, e estava ali um homem com uma das mãos atrofiada. Marcos 3.1).

A expressão “noutra ocasião” descreve que Jesus freqüentava as reuniões regularmente. Se Jesus era fiel às reuniões, por que vários Cristãos não são? Jesus ia à igreja com um propósito de adorar e servir o Pai. Uma observação a igreja na época de Jesus era totalmente corrompida, e isso não O impedia de adorar e fazer as coisas de Seu Pai.



12. A igreja primitiva reunia-se diariamente (42 Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. 43 Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. 45 Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, 47 louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos. Atos 2.42-47).

Não devemos reclamar das reuniões semanais e das programações especiais, mas sim participar de todas elas. Porque a igreja primitiva era dedicada, ela era uma igreja mais entusiasmada do que as dos dias de hoje, e o poder de Deus era manifesto de varias formas e milhares de pessoas entregavam suas vidas ao Senhor. Eles viviam mais próximos do Senhor e tinham prazer em estarem juntos e servirem o Senhor. Que nós possamos ser fieis ao Senhor e as programações da Sua Igreja e possamos ver o poder de Deus sendo manifesto em nossas vidas.



13. Devemos ser fieis à igreja que somos membros e evitar ficar congregando em outras igrejas (42 Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração. Atos 2.42,46).

Deus quer que você seja fiel a uma igreja só e não ficar pulando de igreja em igreja recebendo todo tipo de ensinamentos, tem muito crente com disenteria espiritual porque come todo tipo de comida espiritual.

Como que Deus pode usar você em uma igreja local se você não firma em nenhuma.

Você ficará confuso ouvindo todos os tipos de doutrinas, estilos de trabalho, e você vai ficar comparando um lugar com o outro e vai chegar ao ponto que nenhum lugar serve pra você.



14. A comida espiritual (através da pregação da Palavra e dos ensinamentos Bíblicos) é mais importante do que a comida natural (38 Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa. 39 Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. 40 Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!" 41 Respondeu o Senhor: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; 42 todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada". Lucas 10.38-42).

sábado, 20 de junho de 2009

A NECESSIDADE DE UM PENTECOSTE

O dr. John Stott, considerado um dos maiores exegetas bíblicos do século XX, disse que "antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje". Não há missão sem capacitação. Não há pregação sem poder. Não há avivamento sem derramamento do Espírito.
Leonard Havenhill, em seu livro Por que Tarda o Pleno Avivamento?, conta a experiência de um pastor que pregou uma tabuleta na porta da sua igreja: "Esta igreja passará por um avivamento ou por um sepultamento". Visitei na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá muitas igrejas históricas que tiveram um passado cheio de vigor e hoje são consideradas igrejas mortas. Têm templo, têm orçamento, têm estrutura, mas não têm vida.
Mas é possível a igreja experimentar hoje um novo derramamento do Espírito Santo? Precisamos, de início, entender que o Pentecoste no seu sentido pleno é irrepetível. O Espírito Santo foi derramado para permanecer para sempre com a igreja. Ele é o outro Consolador que estará para sempre conosco. Agora, todos os outros avivamentos decorrem daquele que aconteceu em Jerusalém nos primeiros tempos. Nesse sentido, não há mais Pentecoste. Todavia, a promessa de novos derramamentos do Espírito para despertar a igreja é uma promessa viva à qual devemos agarrar-nos. É nesse sentido que vamos usar o termo Pentecoste. O apóstolo Pedro disse naquele dia memorável: "... e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar" (At 2.38-39).
Ao longo da história, Deus visitou o seu povo, irrompendo com grande poder e trazendo à igreja tempos de refrigério, através do derramamento do seu Espírito. Foi assim entre os valdenses, na França, no século XII. Foi assim na Reforma do século XVI, quando o Espírito de Deus soprou com grande poder na Europa, usando homens como Lutero, Zwinglio, Knox e Calvino. Deus voltou a visitar a igreja com grande poder no século XVII, levantando sobretudo na Inglaterra os puritanos, uma das gerações mais santas e cultas da história da igreja. No século XVIII, as janelas dos céus se abriram em copioso derramamento do Espírito na Inglaterra, no País de Gales e na Nova Inglaterra. No século XIX, Deus enviou a chuva torrencial do seu Espírito em grandes avivamentos nos Estados Unidos, na Escócia, na Inglaterra e na Irlanda do Norte. No século XX, Deus tem feito maravilhas, desde o grande avivamento do País de Gales, em 1904, com Evan Roberts; o grande avivamento nas Ilhas Novas Hébridas, em 1946, com Duncan Campbell; o avivamento entre os zulus, na África do Sul, em 1966, com Erlo Stegen; e o grande despertamento na Coréia do Sul, desde 1907, quando o vento do Espírito começou a soprar com grande poder, levando aquela igreja a um colossal crescimento até os dias de hoje.
Temos base, portanto, para buscar e esperar um Pentecoste, ou seja, um derramamento do Espírito nestes dias.

Por que o pentecoste é necessário hoje?

1. Por causa do baixo nível espiritual do povo de Deus
A igreja via de regra tem crescido para os lados, mas não para cima nem em profundidade. Ela tem sido muitas vezes superficial, rasa, imatura e mundana. Tem extensão, mas não profundidade. Tem números, mas não vida. É grande, mas não causa impacto. Ela cresce, mas não amadurece. Tem quantidade, mas não qualidade. É como a igreja de Sardes: tem nome de que vive, mas está morta (Ap 3.1). Há um vácuo, um hiato, um abismo entre o que os crentes professam e o que vivem, entre o que falam e o que fazem. A integridade e a santidade não têm sido mais o apanágio da vida de muitos crentes. Eles estão caindo nos mesmos pecados vis que condenam nos ímpios.
Não raro, a igreja é mais comentada hoje por seus escândalos do que pelo impacto de seu inconformismo com o mundo. A maioria dos cristãos adota um cristianismo desfigurado, no qual a verdade é ultrajada, a Palavra é relativizada e os valores absolutos de Deus são pisoteados. O Evangelho que muitos pregam hoje é um sincretismo semi-pagão. Estamos assistindo à comercialização indiscriminada e descarada do sagrado. Muitos pregadores abraçaram um semi-Evangelho, um Evangelho sem cruz, sem verdade, sem absolutos. Esses pregoeiros não se importam com a verdade, estão mais interessados no lucro. Não buscam o que é certo, mas o que dá certo. Não buscam o que é ético, mas o que funciona. Essa atitude inconseqüente de pregar um evangelho misturado com heresias, para satisfazer a ganância insaciável do lucro fácil, tem gerado crentes fracos, doentes e superficiais, e causado mais escândalo que impacto positivo na sociedade. A igreja perdeu sua vez e sua voz. Ela se impõe não pela força espiritual, mas pelo seu potencial de barganha. Ela perdeu a autoridade para falar em nome de Deus, pois o evangelho que ela prega é outro evangelho. Estamos vivendo o doloroso período de uma igreja apóstata. Vibrante, sim; mas, sem a vida de Deus. Rica, sim, diante dos homens; mas, diante de Deus, pobre, cega e nua.
Quando a sã teologia é abandonada, a conduta entra em colapso. A teologia é mãe da ética. A teologia determina a ética. O homem é resultado da sua fé. Como ele crê no seu coração, assim ele é. Antes da vida vem a doutrina. A doutrina determina a qualidade de vida. Não há santidade fora da verdade. Não há cristianismo autêntico se na sua base não está a Palavra de Deus. Uma igreja apóstata não pode gerar crentes genuínos. Uma igreja em crise espiritual gera crentes trôpegos e doentes.
Estamos vendo, por isso, que a cada dia o mundo está entrando mais para dentro da igreja. A igreja tem mais assimilado que influenciado o mundo. Ela se conforma mais com o mundo do que produz nele impacto. A glória de Deus não está mais sobre a tenda da igreja. A igreja se contorce com as dores de parto para dar à luz a seu filho
Icabode. O brilho do rosto de Deus não mais tem resplandecido na vida da igreja, que perdeu a sede de Deus para buscar avidamente as bênçãos de Deus. Deus se tornou para ela apenas um abençoador, e não o Senhor. O homem é o centro, e não Deus. O que se busca é que a vontade do homem se faça no céu, e não que a vontade de Deus se estabeleça na terra. O homem hoje busca não a face de Deus, mas o lucro. Ele vai à igreja não para adorar, para oferecer algo a Deus, mas para buscar uma bênção. A sua lei é a da sanguessuga: me dá, me dá. O homem invoca a Deus não porque tem sede de Deus, mas por aquilo que pode dele receber. Ele entrega o dízimo não porque tem prazer na fidelidade, mas pelo retorno que isso pode representar. O homem assim serve não a Deus, mas a Mamon.
Há também aqueles que, à semelhança dos crentes de Efeso, são ortodoxos, mas perderam o calor espiritual, abandonaram o primeiro amor. Guardam doutrinas certas na cabeça, mas são gelados na vida espiritual. São ortodoxos de cabeça e hereges de conduta. São zelosos em observar os rituais, mas condescendentes ao pecado. São observadores externos dos preceitos de Deus, mas cheios de podridão por dentro. Vão à igreja, mas não entram na presença de Deus. Cantam hinos, mas não adoram a Deus. Fazem longas orações, mas desconhecem a glória de entrar no Santo dos Santos da intimidade com o Senhor. Jejuam, mas não se humilham na presença do Todo-poderoso. Não têm temor de Deus no coração. Acostumaram-se com o sagrado, já não sentem mais deleite na Palavra nem alegria na vida de oração, perderam a visão da obra de Deus, por isso já não têm mais paixão pelas almas. Vivem um cristianismo árido, estéril, apenas de fachada e aparência.
A conseqüência natural dessa fé trôpega é uma vida mundana, imiscuída com o pecado, mancomunada com o que é vil. Os crentes de hoje, não raro, são pouco diferentes das pessoas do mundo: o namoro é igualmente licencioso e lascivo, os negócios são igualmente enrolados. Falta integridade nos compromissos e verdade nas palavras. Há crentes que são cativos de vícios degradantes e, para manter as aparências, colocam máscaras e cometem assim duplo erro: o de pecar e o de tentar esconder o pecado. A qualidade da vida moral do povo evangélico hoje está muito aquém daquilo que Deus estabelece em sua Palavra. Não adianta racionalizar, criando motivos para justificar o pecado. Deus pesa os corações. Ele sonda os filhos dos homens. Diante dele a luz e as trevas são a mesma coisa. Ninguém escapa do escrutínio de Deus. Seus olhos oniscientes devassam todas as máscaras que usamos. Diante de Deus não adianta disfarçar. Ele requer a verdade no íntimo. Ele não se satisfaz com a aparência. Ele não se contenta com folhas; Ele busca os frutos.
Antes de falar do derramamento do espírito, o profeta Joel convocou a nação de Israel a se voltar para Deus. Antes do Pentecoste, o pecado precisa ser tratado. Antes de os céus se abrirem, o povo precisa acertar sua vida com Deus. Antes do derramamento do Espírito, o caminho para Deus precisa ser preparado. E Joel (2.12-16, 28) diz que essa volta precisa ser: a) profunda - ou seja, de todo o coração. Não adianta fingir. Não adianta tocar trombeta. Deus não se impressiona com a majestade dos nossos gestos e com a eloqüência das nossas palavras. Ele não aceita promessas vazias, votos tolos, compromissos pela metade; b) com quebrantamento - ou seja, com lágrimas e pranto. Deus não despreza o coração quebrantado. As lágrimas de arrependimento não são esquecidas por Deus. Os que choram por seus pecados são bem-aventurados. É impossível ser cheio do Espírito sem antes esvaziar-se de todo o entulho que entope a nossa vida. Essa faxina é dolorosa, mas precisa ser feita, ainda que com lágrimas; c) com diligência - ou seja, com jejum. Precisamos jejuar para que Deus dobre o nosso coração e o torne sensível. Precisamos jejuar para que Deus nos dê percepção da malignidade do nosso pecado e da pureza da santidade divina. Precisamos jejuar para que todas as desculpas que arranjamos para não nos voltarmos a Deus caiam por terra; d) com sinceridade - ou seja, rasgando o nosso coração. No passado, as pessoas tinham o hábito de rasgar as vestes na hora do desespero. Deus, contudo, não se contenta com atos exteriores. Ele não se satisfaz com teatralização. Diante dele não adianta empostar a voz, gritar, gesticular, pois esses gestos não o impressionam. Ele quer um coração rasgado, sincero, autêntico, determinado a voltar-se para ele. Quando a trombeta soou, o povo foi convocado a voltar-se para Deus, do sacerdote à criança de peito, e houve restauração e perdão. Como resultado, veio a gloriosa promessa: "... e acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne" (Jl 2.28). Veja que o derramamento do Espírito vem depois e não antes do acerto de vida com Deus. Buscar avivamento sem antes tratar do pecado é leviandade, pois é querer que Deus compactue com o erro. É preciso preparar o caminho para que Deus se manifeste.
Hoje, tristemente, precisamos admitir que a igreja está doente e fraca por causa do pecado. Falta vida aos cultos. Onde não há sinceridade, não há adoração digna de Deus. Onde não há santidade, não há comunhão com Deus. Deus estava cansado do culto do povo de Judá, porque as mãos do povo estavam cheias de sangue. Eles multiplicavam suas orações na mesma medida que aumentavam suas transgressões (Is 1.15). O profeta Amos chegou a dizer que Deus estava cansado de ouvir as músicas religiosas do seu povo e não suportava mais o tanger de seus instrumentos (Am 5.23), porque o povo tinha culto, mas não tinha vida. O profeta Malaquias vai mais longe ao falar em nome de Deus, recomendando que se fechasse a porta da igreja, a fim de que as pessoas não acendessem o fogo no altar inutilmente (Ml 1.10). Isso porque elas estavam desonrando a Deus e colocando no seu altar animais doentes, cegos, dilacerados, ou seja, o resto, a sobra, não as primícias. Há hoje muitos cultos frios, cadavéricos, sem pulsação, sem o latejar da vida. Há outros cultos que, caindo para o extremo oposto, são uma apresentação teatral, um show, no qual as pessoas prestam um culto do homem para o homem. O que conta é o desempenho e o poder de manipulação de massa do dirigente. Há ocasiões em que o culto se torna um balcão de negócios onde se comercializa o sagrado, onde se loteia o céu e se vende a graça de Deus por dinheiro, onde se fala em nome de Deus e se fazem promessas em nome de Deus que ele nunca fez em sua Palavra. Sim, tudo isso mostra o baixo nível espiritual do povo de Deus e impõe para nós a necessidade imperativa de um Pentecoste!

2. Porque a igreja está trancada dentro de quatro paredes
No Evangelho segundo João 20.19,21,22 encontramos os discípulos reunidos com as portas trancadas, com medo dos judeus. Eles estavam acuados, acovardados, paralisados e sem nenhuma ousadia para sair pelas ruas. Haviam perdido a coragem para testemunhar.
Não queriam assumir os riscos do discipulado. Eles não tiveram coragem de assumir que eram de Jesus. Intimidaram-se diante das pressões e da perseguição iminente. Arriaram as armas; enfiaram-se na caverna; enjaularam-se no cenáculo. Eles se encolheram sob o manto do medo.
Esse é um retrato da igreja hoje. Muitas igrejas têm conteúdo, mas lhes falta ousadia. São ortodoxas, mas não têm paixão pelas almas. Têm conhecimento, mas não têm ardor evangelístico. Têm programa e organização, mas não saem das quatro paredes. Outras igrejas têm conteúdo, boa teologia e excelente música, mas toda a sua atividade é voltada para dentro. Elas não transpiram, não reverberam sua influência para o mundo. São verdadeiros guetos. São sal no saleiro. Nada fazem e pouca ou nenhuma influência exercem na sociedade em que estão inseridas.
Noventa por cento das atividades da maioria das igrejas destinam-se à própria igreja. São igrejas enroscadas e sufocadas pelo próprio cordão umbilical; igrejas narcisistas, igrejas com a síndrome do mar Morto, que só recebem, só engordam; igrejas que alumiam a si mesmas e sonegam a sua luz para o mundo, deixando-o em densas trevas. E, ao contrário da mulher da parábola da moeda perdida, essas igrejas, em vez de buscar a moeda que se perdeu, passam o tempo todo polindo as moedas que têm nas mãos. Realizam conferências, congressos, encontros, palestras e seminários apenas para polir moedas. Os crentes dessas igrejas reciclam-se em todos os congressos, participam de conferências missionárias a mil quilômetros de distância. São capazes de sair de casa mil vezes para ir ao templo, mas não têm coragem de atravessar a rua e falar de Jesus para o vizinho. São igrejas tímidas para investir na salvação dos perdidos. Pescam sempre em águas rasas e jamais lançam as redes em alto-mar. Os poucos peixes que pegam tornam-se peixes combatentes que exaurem suas forças guerreando com outros peixes, numa luta titânica de aquário.
Quando olhamos para o texto de João 20.19-22, descobrimos quatro razões pelas quais a igreja estava trancada dentro de quatro paredes: 1. Medo - Alguns crentes têm medo das críticas, medo do preconceito, medo da perseguição, medo de ser zombados, medo de assumir que são de Jesus. Por isso, acovardam-se como Pedro. Mesmo assim, são crentes cheios de uma autoconfiança arrogante. Têm alto conceito de si mesmos. Julgam os outros e supervalorizam a si mesmos. Como Pedro, começam a seguir a Jesus de longe. Não têm coragem de abandonar a fé nem disposição de ir de vez para o mundo, mas também não têm fibra para andar perto de Jesus. Andam esgueirando-se na penumbra. Mergulham em caminhos cheios de escuridão. São discípulos covardes. Como Pedro, também se unem a companhias que são um tropeço para a fé. Começam a se juntar a gente que escarnece e zomba de Jesus. Finalmente, como Pedro, negam a Jesus. Juram que não o conhecem e até praguejam, falando impropérios e negando todo o seu envolvimento com o Senhor da vida. Sim, há muitos que, por medo, preferiram ficar enquartelados dentro do templo a vida inteira, no conforto do ninho, vivendo um cristianismo de estufa, apenas tomando mamadeira e engordando, fazendo da igreja um berçário e orfanato, não um exército equipado para sair pelo mundo anunciando a salvação em Cristo. 2. Ausência da centralidade de Jesus na vida - Eles estavam com medo porque Jesus estava ausente naquela reunião. Como Jesus não estava presente, as portas estavam trancadas. Aquilo era uma antítese de todo o ministério terreno de Jesus. Jesus nunca ficou encastelado dentro do templo, empoleirado numa cátedra. Seu ministério foi itinerante, foi na rua, nas cidades, nas casas, nas estradas. Jesus ia ao encontro das multidões. Onde estava o pecador, aí estava o campo missionário de Jesus. Hoje queremos inverter as coisas. Queremos apenas que os pecadores venham à igreja, mas a igreja não quer ir ao mundo, onde os pecadores estão. A igreja não quer sair do ninho. Não quer o desconforto de descer aos vales, onde as pessoas padecem os tormentos de uma vida sem Deus e sem esperança. Quando Jesus, porém, se faz presente na igreja, ela se torna ousada. Ela sai das quatro paredes. Deixa de ser auto-satisfeita como a igreja de Laodicéia, que se considerava abastada e rica, mas era miserável, porque Jesus não estava dentro dela. 3. Ausência de comunhão - Aquele grupo amontoado no cenáculo estava em grande conflito. Alguns talvez nem ousassem levantar os olhos por causa da vergonha de terem fugido na hora em que Jesus foi preso no Getsêmani. Talvez estivessem ruminando a erva amarga de suas fraquezas e mazelas. Talvez estivessem culpando a si mesmos e uns aos outros pelo fracasso de fugir escandalizados com Cristo na hora de seu suplício horrendo. Uma igreja sem comunhão não tem vez nem voz. Não tem autoridade para pregar. Não tem credibilidade para anunciar boas novas. Uma igreja sem comunhão está doente, precisa de cura, por isso está inapta para sair das quatro paredes. 4. Ausência do sopro do Espírito - Aqueles discípulos estavam sem paz, sem alegria, sem ousadia, sem unção. Estavam secos, murchos, vazios. Estavam amontoados, mas não tinham comunhão. Estavam congregados, mas Jesus estava ausente. Estavam juntos, mas com medo. Eram uma comunidade cristã, mas sem o sopro do Espírito, por isso estavam trancados, com medo dos judeus. Quando perdemos o sopro do Espírito, tornamo-nos crentes medrosos. Quando a igreja deixa de ser irrigada pelo óleo do Espírito, ela mingua, murcha, se encolhe. Quando falta óleo na engrenagem, a máquina bate pino. Quando a igreja perde a plenitude do Espírito Santo, intimida-se e fecha-se entre quatro paredes. Não há avivamento intramuros. Avivamento que não leva a igreja a transpirar, a sair do seu comodismo, não é avivamento bíblico. Avivamento que não empurra a igreja para fora do ninho é apenas um movimento superficial de conseqüências miúdas. A Bíblia fala que, quando Paulo chegou a Tessalônica, a mensagem do Evangelho vazou pelos poros da igreja e alcançou todo o mundo. Quando Paulo chegou a Éfeso, a partir dali, o Evangelho irradiou-se por toda a Ásia Menor. Sempre que Deus visitou o seu povo em poderosos derramamentos do Espírito, a igreja avançou para conquistar os perdidos lá fora, no mundo, onde eles estavam. Eis por que precisamos de um Pentecoste nestes dias, para tirar a igreja detrás dos muros de concreto e levá-la para as ruas, para as praças, para o meio da multidão, a fim de ser sal, luz e portadora de boas novas de salvação.

3. Porque fogo estranho tem substituído o fogo do Espírito
Há hoje muita heresia no mercado da fé. As prateleiras religiosas estão abarrotadas de muitos produtos belamente embalados para atrair os gostos variados da freguesia. Há muita religiosidade que, embora pareça atraente e convincente, não passa de fogo estranho no altar de Deus. O fogo estranho é aquele que não vem do céu, é fabricado pelo homem. Não vem como resposta e favor de Deus, mas é produzido artificialmente pelo homem para impressionar, como se tivesse o selo divino. O fogo estranho é aquele criado fora dos princípios das Escrituras. Ele é muito parecido com o fogo verdadeiro. Ele impressiona as pessoas. Ele atrai muitos curiosos.
Nunca na história houve uma explosão tão grande de fogo estranho como no tempo em que vivemos. A humanidade está ávida por novidades. Tudo o que oferece resposta imediata à sua necessidade, o homem está buscando. Caímos na malha de um pragmatismo demoníaco. As pessoas hoje não estão interessadas na verdade, mas naquilo que funciona. Elas não buscam o que é certo, mas o que dá certo. Não se interessam pela integridade, mas por resultados. Não buscam caráter, mas carisma. Não querem santidade, mas sinais. Não são atraídas pela cruz, mas por milagres. Não buscam negar-se a si mesmas e cada dia tomar a cruz e seguir Jesus, mas correm atrás de um falso anestésico que lhes acalme a dor do agora. Não buscam com agonia de alma o arrependimento, mas o conforto. Não se interessam em mudar de vida, estão atrás de lucro. Não buscam a cidade cujo arquiteto e fundador é Deus, querem impérios neste mundo mesmo. Não se importam com o fogo do inferno, desde que consigam apagar as chamas do sofrimento que lhes incomoda agora.
Estamos vendo, com tristeza e pesar, muitas pessoas dando ao povo um caldo venenoso em vez do verdadeiro cereal do céu. Há morte na panela. Há fogo estranho no altar. Muitos são atraídos por toda a sorte de novidades que aparecem em nome de fogo divino. Alguns líderes religiosos se tornaram verdadeiros mágicos na fabricação de fogo fátuo. Conseguem fazer verdadeiros malabarismos pirotécnicos para impressionar os incautos, guiando as pessoas cegas pelas veredas escorregadias de uma subjetividade enganadora, sem o referencial seguro das Escrituras. Outros líderes negociam milagres, voltando à prática medieval das indulgências, em que a salvação se comprava com dinheiro. Há líderes que se especializam em apelos sentimentalistas, fazendo promessas enganadoras ao povo em nome de Deus, para arrancar polpudas somas de dinheiro, para engordar os cofres famintos de uma casta inescrupulosa. Existem muitos mercenários travestidos de pastores, empoleirados no púlpito, com a Bíblia aberta, blasonando uma verborragia sedutora, pregando outro evangelho, fazendo milagres, expulsando demônios, profetizando, mas ao mesmo tempo vivendo na iniqüidade, dominados por uma ganância insaciável, acendendo fogo estranho no altar. Há igrejas chamadas evangélicas que estão criando um verdadeiro sincretismo religioso, trazendo à tona um evangelho mágico, imiscuído com práticas pagas, encorajando os fiéis a colocar um copo de água sobre o rádio, a comprar rosas ungidas, lenços santificados, óleo de Israel e água benta do Jordão. Tudo isso não passa de outro evangelho, um anti-Evangelho, fogo estranho no altar.
Mas o que devemos fazer diante desta triste constatação? Apenas lamentar? Apenas lançar torpedos de condenação a essas práticas condenáveis? Apenas alertar o povo sobre os perigos dos falsos mestres? Muito mais que isso, precisamos buscar o fogo verdadeiro. Fogo combate fogo. A melhor maneira de cercar o fogo é com fogo. Só o fogo autêntico pode apagar o fogo falso. Só o fogo do céu pode fazer morrer as chamas do fogo estranho. Deus sempre se manifestou através do fogo. Quando Deus apareceu a Moisés no Sinai, revelou-se através do fogo. No Monte Carmelo, Deus destronou a credibilidade do abominável Baal, mandando fogo do céu. Quando Salomão consagrou o templo, o fogo de Deus invadiu o santuário. No Pentecoste, o Espírito desceu sobre os discípulos em chamas como de fogo. Deus é fogo consumidor. O trono de Deus é fogo. A Palavra de Deus é fogo. Ele faz dos seus ministros labaredas de fogo. Jesus batiza com fogo. Sempre foi desejo de Jesus lançar fogo sobre a terra: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder" (Lc 12.49).
Quando a igreja perde o fogo do Espírito, o mundo perece no fogo do inferno. O Espírito Santo é poder. O Espírito Santo traz poder. Poder é dinamis. E dinamite só explode com fogo. Quando a dinamite explode, até pedra se quebra. O fogo de Deus lança luz sobre as trevas. O fogo de Deus aquece os que estão frios. O fogo de Deus queima o entulho do pecado e purifica aqueles que armazenam lixo no porão da memória e no sacrário da alma. O fogo de Deus não pode ser contido; ele alastra, salta obstáculos, desconhece dificuldades. O fogo de Deus não pode deixar de ser percebido. Onde ele está, as pessoas notam. O fogo de Deus atrai. Onde suas labaredas se levantam, é para lá que as pessoas correm. O fogo de Deus não pode ser fabricado nem produzido artificialmente. E resultado de uma vida no altar, de uma busca sincera, de uma consagração verdadeira, de uma entrega sem reservas de almas que suspiram pelo Altíssimo. Precisamos de um Pentecoste que apague o fogo estranho e acenda verdadeiras labaredas do Espírito nos corações. Oh, o grande soluço de minha alma, o grande grito do meu coração, é que eu possa ser um graveto seco a pegar fogo, pois estou certo de que, se o fogo pegar na lenha seca, até a lenha verde começará a arder!

OS DESAFIOS DOS CIDADÃOS DA NOVA JERUSALÉM




Referência: Apocalipse 22.6-21

INTRODUÇÃO

1. O céu é mais do que o nosso destino, é a nossa motivação. O conhecimento de que vamos morar no céu deve mudar nossa vida aqui e agora. A visão da cidade celestial motivou os patriarcas na forma deles andarem com Deus e o servirem (Hb 11:10,13-16).
2. A garantia do céu deve nos levar não ao descuido espiritual, mas a uma vida plena e abundante aqui e agora.
3. Este texto tem alguns desafios para os habitantes da Nova Jersusalém:

I. OS HABITANTES DA NOVA JERUSALÉM DEVEM GUARDAR A PALAVRA DO SEU SENHOR – V. 6-11,18,19

1. A revelação do Apocalipse é absolutamente confiável – v. 6
• João trata aqui da indisputável confiabilidade do Livro de Apocalipse. Este livro não é o Apocalipse de João, mas Apocalipse de Jesus. É revelação apartir do céu. É Palavra de Deus, por isso, absolutamente fiel e verdadeira. Apocalipse é um livro verdadeiramente de origem divina.
• O mesmo Deus que revelou sua Palavra aos profetas, também revelou-se a mensagem do Apocalipse a João, através do seu anjo (v. 6).
• Deus está autenticando o Apocalipse como um livro absolutamente inspirado, canônico.

2. A observância da revelação do Apocalipse produz bem-aventurança – v. 7b
• Em primeiro lugar, guardar significa aceitar o conteúdo como legítimo, não mudar, não acrescentar nem subtrair nada ao seu conteúdo (Dt 4:2; Pv 30:5-6). Isso é valorizar a integridade do texto.
• Em segundo lugar, guardar significa obeceder, praticar, observar. Isso é valorizar a importância do texto.
• As profecias do Apocalipse não foram escritas para satisfazerem a curiosidade intelectual quanto ao futuro; foram escritas para que a igreja seja capaz de viver dentro da vontade de Deus. A profecia não é apenas para informar sobre o fim, mas para preparar um povo santo para o fim.

3. A mensagem do Apocalipse vem de Deus, é sobre Jesus, por meio anjo a João, para a igreja – v. 8,9
a) Deus é a fonte revelatória do livro – O v. 6 nos informa que o Senhor é quem enviou o seu anjo para mostrar a João as coisas que em breve devem acontecer.
b) Jesus é o conteúdo da mensagem do livro – O livro trata da revelação de Jesus Cristo, sua glória, sua mensagem, sua noiva, sua vitória.
c) O anjo foi o instrumento que Deus usou para mostrar a João o conteúdo do livro – O anjo não é a fonte da revelação, mas apenas seu instrumento.
d) João foi a testemunha ocular e o recipiente da revelação – Ele ouviu e viu. Essas coisas foram tão esmagadoras que ele caiu como morto aos pés de Cristo e agora se prostra diante do agente. Cristo o levantou e o anjo rejeitou sua adoração.
e) A igreja foi a destinatária do livro – A mensagem foi enviada às sete igrejas da Ásia, bem como a todas as igrejas em todos os lugares em todos os tempos.

4. A mensagem do Apocalipse não deve ser selada, mas proclamada – v. 10
• Daniel foi ordenado a selar o livro até ao tempo do fim. João foi ordenado a não selar as palavras da profecia deste livro. O fim chegou em Cristo. Desde a primeira vinda de Cristo, o tempo do fim se iniciou.
• A mensagem da vitória de Cristo e da sua igreja precisa ser publicada, anunciada, pregada, a todo o povo.

5. A mensagem do Apolicalipse precisa ser mantida íntegra – v. 18,19
a) O liberalismo tenta tirar algo da Escritura - Nenhum homem tem autoridade para retirar nada da Palavra de Deus. Os liberais se levantam para dizer que os milagres não existiram, que o registro da criação foi apenas um mito. Eles se levantam para dizer que muita coisa que está na Bíblia é interpolação. Não podemos negar a origem divina das Escrituras. Não podemos negar o caráter divinamente inspirado deste livro.
b) O misticismo tenta acrescentar algo à Escritura – O misticismo tenta acrescentar algo novo à revelação. Paulo diz que ainda que venha um anjo do céu para pregar outro evangelho deve ser rejeitado.

II. OS HABITANTES DA NOVA JERUSALÉM DEVEM ESTAR PREPARADOS PARA O JULGAMENTO DO SENHOR – V. 12-15

1. Jesus virá como aquele que julga retamente – v. 12
• Ele vem. Ele vem julgar. Ele tem o galardão. Ele vem retribuir a cada um segundo as suas obras.
• Jesus é o juiz que se assentará no trono. Ele vai julgar-nos segundo as nossas obras (Mt 25:31-46).
• O critério do galardão ou do grau de condenação são as obras.

2. Jesus é o juiz que tem credencial para julgar retamente – v. 13
• Ele está no começo e no fim. Ele conhece tudo. Ele é o Pai da eternidade. A origem e a consumação de todas as coisas. Dele, por meio dele, e para ele são todas as coisas.
• Ninguém poderá escapar naquele dia. Ninguém poderá fugir. Ninguém poderá subornar o seu juízo. Os homens ímpios vão se desesperar (6:16-17).

3. O critério para a salvação não são as obras, mas a obra vicária de Cristo na cruz – v. 14
• Os santos não são justos por causa das suas boas obras, mas por causa do sangue do Cordeiro (Ap 7:14).
• Os habitantes da Nova Jerusalém, entrarão na cidade pelas portas não por causa das suas obras, mas por causa do sangue do Cordeiro (22:14).
• Não são as nossas boas obras que nos levarão para o céu, mas nós é que levaremos nossas obras para o céu (Ap 14:13).
• Os lavados no sangue do Cordeiro vencem o maligno (Ap 12:11), comem dos frutos da árvore da vida e entram na cidade pelas portas (22:14).

4. Todos aqueles que não foram lavados pelo sangue do Cordeiro ficarão fora da cidade santa – v. 15
• Este verso contrasta o destino dos perversos com o destino dos salvos. Os remidos estram na cidade pelas portas. Os perversos são deixados fora da cidade.
• A cidade é onde está o trono de Deus. Deus é o santuário dessa cidade. O Cordeiro será a lâmpada dessa cidade. É a cidade cujo arquiteto e fundador é Deus. É cidade de muros de jaspes luzentes, de praças de ouro. É a morada de Deus.
• Aqueles que não foram lavados ficarão não apenas fora da cidade, mas serão lançados no charco de fogo (Ap 20:15).
• Os pecados aqui mencionados são os pecados de impiedade (relacionamento com Deus – feitiçaria e idolatria) e perversão (relacionamento com homens – cães, impuros, assassinos e mentirosos). Esses pecados já foram mencionados em 21:8,27.

5. Depois do juízo é impossível mudar o destino das pessoas – v. 11
• Em Gênesis 2:1-2 a obra da criação foi concluída. Em João 19:30 a obra da redenção foi consumada. Em Apocalipse 21:6, a consumação de todas as coisas é declarada. Agora, o destino final das pessoas é selado (Ap 22:11).
• A primeira e a terceira sentenças do verso 11 falam dos feitos de alguém, enquanto a segunda e a quarta falam do caráter da pessoa. Só há dois grupos na humanidade: os que fazem injustiça e são imundos e os que praticam justiça e são santos.
• Não existe aqui nenhuma solicitação geral para que se continue pecando.
• Essas palavras do texto dizem que o destino das pessoas no juízo não poderá ser alterado. O que for, será para sempre. Não haverá mais arrependimento nem apostasia. O julgamento é o fim e anuncia o estado final de justiça e injustiça permanentes. Haverá uma hora que será tarde demais para o arrependimento.
• A Palavra de Deus está dizendo que as pessoas que se recusaram a ouvir e a obedecer, continuarão em seu estado de rebeldia eternamente. Enquanto aqueles que receberam vida nova em Cristo, terão esta vida eternamente. Deus vai entregar as pessoas ao seu próprio estado.

III. OS HABITANTES DA NOVA JERUSALÉM DEVEM AGUARDAR ANSIOSAMENTE A VINDA DO SEU SENHOR – V. 7,12,16,17,20.

1. O Senhor da glória é identificado – v. 13,16
a) Jesus é o começo e o fim (v. 13) – Ele é Deus de eternidade a eternidade. Tudo vem dele é para ele.
b) Jesus é o ascendente e o descendente de Davi (v. 16) – Ele é a Raiz e também a Geração de Deus. Ele é Filho e também Senhor de Davi. Ele abarca toda a história.
c) Jesus é a brilhante estrela da manhã (v. 16) – Ele anuncia o alvorecer da eternidade, anunciando que esta vida é apenas um prelúdio da vida real no mundo porvir. Jesus é o Salvador divino-humano.

2. O Senhor da glória promete vir buscar sua noiva sem demora – v. 7,12,20
• Jesus como noivo da igreja já assumiu seu compromisso de amor com ela. Ele já pagou o dote na cruz. Agora, a noiva deve se preparar, se ataviar.
• Em breve ele virá ao som de trombetas para buscar sua noiva. Ele virá em breve.
• Mas, se ele prometeu voltar em breve, porque já tem dois mil anos e ele não voltou ainda? Por que alguns julgam a sua vinda demorada (2 Pe 3:9)? Pedro responde o porquê. Deus deseja dar ao homem a oportunidade de arrepender-se para que seja salvo (2 Pe 3:9).
• O livro de Apocalipse é o out-door de Deus, anunciando que Jesus vai voltar em breve! A promessa da vinda de Jesus sem demora mostra como a comunidade cristã deve viver sempre na expectativa da vida iminente do Senhor. Ninguém sabe o dia nem a hora (Mt 24:36). Cada geração deve estar desperta, como se a vinda do Senhor estivesse às portas (Mt 24:42-44).

3. A Noiva do Cordeiro deve clamar ansiosamente para o que o seu Noivo venha – v. 17
• O grande anseio de uma noiva não é ter uma casa, mas um esposo. Seu coração não está em coisas, mas no seu Amado. Ela anseia não apenas pelo paraíso, mas pelo Amado da sua alma.
• O clamor da Noiva é: Vem! Ela sempre ora: Maratana, ora vem Senhor Jesus! (1 Co 16:22). A oração da igreja é: “Senhor Jesus leva a bom termo o teu plano na História com vistas à tua vinda”.
• Esta é uma oração fervorosa da igreja inspirada pelo Espírito Santo. A igreja clama pela vinda de Cristo. O anseio da igreja é pela chegada do seu Noivo para entrar no seu lar eterno. A última palavra da igreja é: Vem, Senhor Jesus! (Ap 22:20).

4. A Noiva do Cordeiro clama insistentemente para os sedentos virem a Jesus – v. 17b
• A igreja não apenas aguarda o Noivo, mas ela chama os sedentos para conhecerem o seu Amado. A igreja proclama que Jesus satisfaz. Ele tem a água da vida. O mundo não satisfaz, só Jesus pode dessedentar a nossa sede. Só nele há vida eterna.
• A igreja proclama um evangelho de graça e não de obras ou méritos.
• Uma igreja que anseia pela volta de Jesus é uma igreja comprometida com evangelismo.

CONCLUSÃO

1. A última promesa das Escrituras diz: “Certamente venho sem demora”; e a última oração: “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20).
2. Após essa fervorosa oração de anseio pela segunda vinda de Cristo, segue a bênção: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Ap 22:21).



Rev. Hernandes Dias Lopes

O MELHOR DE DEUS ESTÁ POR VIR


O melhor de Deus está por vir.
As melhores coisas não ficaram para trás, mas
estão à nossa frente. O cristão não caminha
para o ocaso, mas para o alvorecer da
história. Quando a cortina da nossa vida
fechar, não desceremos para um túmulo frio,
mas voaremos para a presença de Deus,
entraremos em nosso lar e receberemos a
coroa da vida. Nosso corpo que veio do pó
voltará ao pó, mas nossa alma voltará para
Deus e entrará no gozo do Senhor.
Agora, enquanto cruzamos os vales da
vida, atravessando desertos inóspitos,
subindo ladeiras íngremes e descendo
encostas escarpadas, divisamos muitos
perigos. Ladeiam nossa estrada muitos e
aleivosos perigos. Inimigos, os mais ardilosos
nos espreitam e tentam nos atacar. Mas, por
mais adversas que sejam as intempéries, por
mais sombrias que sejam as circunstâncias,
não ficaremos prostrados no meio do
caminho. A Bíblia diz que vamos de força
em força, de fé em fé, marchando resolutos
rumo ao nosso destino final.
Nessa jornada há desencontros. Muitas
vezes esperamos uma coisa e acontece outra;
oramos por uma causa e a situação tornase
pior; pedimos a Deus uma providência e
as circunstâncias parecem conspirar ainda
mais contra nós. Marta e Maria enviaram
uma mensagem para Jesus: “Está enfermo
aquele a quem amas.” Em vez de Jesus ir
ao encontro delas e socorrê-las, mandou
apenas um recado. Quando Jesus chegou,
Lázaro já estava morto e sepultado. Marta
ficou desalentada e chegou mesmo a
interferir no propósito de Jesus, dizendo
interferir no lhe que sua ação era tardia.
Mas, a demorade Deus é pedagógica.
O Senhor nunca atrasa.
Ele sempre age no tempo certo.
Ele jamais perde o controle da situação.
Ele ressuscitou Lázaro, muitos creram nele e a
glória de Deus foi manifestada. Quando Deus
parece atrasar em suas providências é porque
ele está preparando algo melhor e maior para
nossa vida. O melhor sempre está por vir.
Mesmo quando Deus nos livra através
da morte em vez de nos livrar da morte, o
melhor ainda está por vir. O céu é melhor. A
bem-aventurança eterna não pode ser
comparada com as coisas mais excelentes
desta vida. Caminhamos não para um
anticlímax, mas para o apogeu. Aqui
habitamos numa tenda frágil, lá habitaremos
numa mansão, casa não feita por mãos.
Aqui, somos peregrinos e estrangeiros, lá
habitaremos em nossa verdadeira pátria.
Aqui, somos esmagados por medos e
angústias, lá descansaremos das nossas
fadigas. Aqui, somos surrados pelas doenças
e esmagados debaixo do peso de nossas
fraquezas, mas lá teremos um corpo
incorruptível e glorioso. Aqui, temos riquezas
que os ladrões roubam e a traça corrói, mas
lá tomaremos posse de uma herança gloriosa
e imarcescível.
As glórias da nossa vida futura são
infinitamente mais belas e mais excelentes que
o melhor das riquezas desta vida. Na
verdade, aqui temos apenas o penhor, lá
teremos a posse completa da nossa herança.
Permanece a verdade insofismável: O melhor
de Deus para nós está por vir!
Rev. Hernandes Dias Lopes

A OBRA MISSIONÁRIA PRECISA DE PARCERIA


SERMÃO EM FILIPENSES 4.10-23

REV. HERNANDES DIAS LOPES

INTRODUÇÃO

I. A cooperação é o melhor caminho para a realização
da obra missionária

2. O missionário precisa estar vinculado a uma igreja e
a igreja precisa estar comprometida com o missionário

I. A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM O MISSIONÁRIO
1. O sustento financeiro sistemático (4.10,17)
2. O sustento espiritual nas tribulações (4.14)
3. A reciprocidade na relação com o obreiro (4.15)
4. Faz das ofertas missionárias um sacrifício vivo a Deus
(4.18)
5. Faz ofertas não das sobras, mas apesar das
necessidades (4.19)

II. A ATITUDE DO MISSIONÁRIO EM RELAÇÃO À IGREJA

1. Gratidão pelo sustento recebido da igreja.
2. Contentamento ultracircunstancial (4.11,12)
3. Confiança inabalável em Cristo (4.13)
4. Maior interesse no bem espiritual dos crentes
do que no dinheiro deles (4.17)
5. Recebe os donativos da igreja com reverência
cúltica (4.18)
6. Retribui o socorro financeiro da igreja em
fervorosa intercessão (4.19)
7. Reconhece que o fim último da vida é a glória
de Deus (4.20)

CONCLUSÃO

1. Como um pastor que se lembra de cada uma das
suas ovelhas (4.21) e invoca sobre elas a graça do
Senhor Jesus (4.23).
2. Como um evangelista que dá relatórios dos milagres
da pregação do evangelho, cujos frutos são vistos até
mesmo na casa de César (4.22).

A TRIUNFANTE PROVIDÊNCIA DE DEUS NA VIDA DE UM HOMEM









Referência: Atos 7.8b-16

INTRODUÇÃO

1. Se Deus nos ama, por que sofremos? Por que coisas boas acontecem com pessoas más e por que coisas más acontecem com pessoas boas? Por que pessoas cujos pés são formosos têm que pisar estradas crivadas de espinhos e aqueles que semeiam a violência pisam tapetes aveludados?
2. A doutrina da providência divina nos mostra que Deus é soberano e que ele está no controle absoluto de todas as coisas e que ele não disperdiça sofrimento, e que as provas pelas quais passamos são inevitáveis, variadas, passageiras e pedagógicas, mas todas elas são trabalhadas por Deus para o nosso bem final.
3. O nosso Deus ainda continua transformando vales em mananciais, desertos em pomares, noites escuras em manhãs cheias de luz, vidas esmagadas pelo sofrimento em troféus da sua generosa graça.
4. A vida de José uma das mais lindas histórias da Bíblia. Ele foi um homem fiel aos seus pais, aos seus superiores e fiel a Deus. Ele foi fiel na adversidade e na prosperidade. Ele viu Deus transformando suas tragédias em triunfo. Ele foi o mais próximo tipo de Cristo na Bíblia: 1) Amado pelo pai e invejado pelos irmãos; 2) Vendido por vinte moedas de prata; 3) Desceu ao Egito em tempos de prova; 4) Perseguido injustamente; 5) Abandonado pelo amigo; 6) Exaltado depois da aflição; 7) Salvador do seu povo.
5. A vida de José nos ensina algumas lições preciosas:

I. A PRESENÇA DE DEUS CONOSCO – Deus não nos livra dos problemas, mas está conosco nos problemas – v. 9

1. José enfrentou a dor do desprezo de seus irmãos
• Os sonhos de José foram o pesadelo de seus irmãos. Eles se encheram de ódio porque Deus enchia o coração de José de gloriosos sonhos.
• Por ser amado do pai e viver uma vida íntegra, seus irmãos passaram a ter inveja dele. Em vez de imitar as virtudes de José, desejam destruir José.
• José sofreu o boicote de seus irmãos que não falavam mais pacificamente com ele (Gn 37:4).
• José sofreu o ódio dos irmãos (Gn 37:4,8).
• José sofreu a traição e a conspiração dos seus irmãos (Gn 37:18).
• José sofreu o desdém dos seus irmãos (Gn 37:19,25).

2. José enfrentou a dor do abandono
• José foi jogado no fundo de um poço. Seus irmãos o abandonaram e o mataram no coração (Gn 37:20-22).
• Eles taparam os ouvidos ao clamor de José do fundo da cova (Gn 42:21). Ele foi rejeitado por aqueles que mais deviam amá-lo.

3. José enfrentou a dor de sentir-se um objeto descartável
• José foi vendido como escravo pelos seus próprios irmãos (Gn 37:27-28). Ele foi tratado como mercadoria descartável. Ele foi arrancado brutalmente do seu lar, dos braços do seu pai, da sua terra. Sua vida foi amassada, sua dignidade foi pisada.
• José foi vítima da mentira criminosa de seus irmãos que levou Jacó a desistir de procurá-lo (Gn 37:31,34).
• José foi vítima de uma consolação falsa de seus irmãos a Jacó que tentou levar Jacó a esquecer-se de José (Gn 37:35).

4. José enfrentou a dor de viver sem identidade
• José agora é um adolescente amado pelo pai, traído pelos irmãos, vendido como escravo para um país estrangeiro. Ele sentiu-se menos do que gente, objeto, mercadoria. Se não fossem seus sonhos, ficaria marcado para o resto da vida.
• José foi para o Egito sem nome, sem honra, sem dignidade pessoal, sem direitos, sem raízes. No Egito é revendido. É colocado no balcão, na vitrine. É apenas mão-de-obra, máquina de serviço, mercadoria humana.

5. José enfrentou a dor da sedução sexual
• José poderia ter várias razões para justificar a sua queda moral.
a) Ele era um adolescente (Gn 39:2) – Os psicólogos diriam: esse é o tempo da auto-afirmação. Os médicos diriam: esse é o tempo da explosão dos hormônios. Os jovens diriam: ele precisa provar que é homem. Ele poderia dizer: o apelo foi irresistível.
b) Ele era forte e bonito (Gn 39:6) – Ele era um jovem belo, inteligente, meigo, personalidade de líder.
c) Ele estava longe da família (Gn 39:1) – Não tinha ninguém por perto para vigiá-lo.
d) Ele era escravo (Gn 39:1) – Afinal de contas era a sua própria patroa que o seduzia. Ele podia pensar: “um escravo só tem que obedecer”.
e) Ele foi tentado diariamente (Gn 39:7,10) – Não foi ele quem procurou. Foi a mulher que lhe disse todos os dias: “Deita-te comigo”. Ele agiu de forma diferente de Sansão que não resistiu a tentação.
f) Ele foi agarrado (Gn 39:11-12) – Ele podia dizer: “Eu fiz o que estava em meu alcance. Se eu não cedesse, o escândalo seria maior.”
• José preferiu estar na prisão com a consciência limpa, do que estar em liberdade na cama da patroa com a consciência culpada. Ele perdeu a liberdade, mas não a dignidade. Ele resistiu o pecado até o sangue.
• José manteve-se firme por entender a presença de Deus na sua vida (Gn 39:2-3), a bênção de Deus em sua vida (Gn 39:5). Também por entender que o adultério é maldade contra o cônjuge traído (Gn 39:9) e um grave pecado contra Deus (Gn 39:9).

6. José suportou a dor da demora de Deus
• José foi injustiçado na sua casa
• José foi injustiçado no seu trabalho
• José foi injustiçado na prisão
• Passaram-se 13 anos até que ele fosse recompensado. Você pode imaginar o que viver em fidelidade tanto tempo até Deus reverter a situação.
• William Cowper, o brilhante poeta inglês escreveu: “Por trás de uma providência carrancuda, esconde-se a face sorridente de Deus”
a) John Bunyam – 14 anos presos em Bedford por pregar. Via das grades da prisão, sua primogênita cega e isso lhe cortava o coração. Mas na prisão, ele escreveu o livro mais lido no mundo depois da Bíblia “O Peregrino”.
• MAS DEUS ESTAVA COM ELE – A presença de Deus é real, embora não vista; a presença de Deus é constante, embora nem sempre sentida; a presença de Deus é restauradora, embora nem sempre reconhecida.
• MAS DEUS ESTAVA COM ELE – Há um plano perfeito sendo traçado no andar de cima. Deus está no controle. Ele está vendo o fim da história. Ele vai tecendo os fios da história de acordo com o seu sábio propósito. Os dramas da nossa vida não apanham Deus de surpresa. Os imprevistos dos homens não frustram os desígnios de Deus. Deus já havia anunciado a Abraão que sua descendência estaria no Egito. Deus estava usando o infortúnio para cumprir os seus gloriosos propósitos.
• MAS DEUS ESTAVA COM ELE – Deus jamais desampara os que confiam nele. Ele não nos poupa dos problemas, mas caminha conosco nos problemas. 1) Quando passamos pelo vale da sombra da morte, ele vai conosco; 2) Quando passamos pelas ondas, rios, fogo – ele vai conosco; 3) Quando os amigos de Daniel estavam na fornalha, o quarto homem estava com eles; 4) Jesus prometeu estar conosco sempre, todos os dias da nossa vida, até a consumação dos séculos.

II. A INTERVENÇÃO DE DEUS POR NÓS – Deus não nos livra de sermos humilhados, mas nos exalta em tempo oportuno – v. 10

1. José foi humilhado por ser fiel
• Ele foi humilhado em sua família. Foi humilhado pela patroa. Foi humilhado pelo copeiro de Faraó na prisão. Foi humilhado durante treze anos por não transigir com os absolutos de Deus na sua vida.

2. Deus trabalhou na vida de José, dando-lhe três coisas
a) Consolação em seus problemas (v. 9) – Deus estava com ele em seus problemas.
b) Libertação de seus problemas (v. 10) – Deus não o livoru de ter problemas, mas livrou-o de ser engolido pelos problemas.
c) Promoção depois de seus problemas (v. 10,11) – Ele foi exaltado depois de ser provado e humilhado.

3. Deus exaltou José depois da humilhação
a) Deus o livrou de todas as suas aflições – Vida cristã não é ausência de aflição, mas livramento nas aflições.
b) Deus lhe deu graça a sabedoria – Para entender o que ninguém entendia. Para ver o que ninguém via. Para discernir o que ninguém compreendia. Para trazer soluções a problemas que ninguém previa.
c) Deus o galardoou e lhe fez instrumento de bênção para os outros – Deus usou os seus irmãos para colocá-lo no caminho da providência e usou José para salvar a vida dos seus irmãos. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. José foi o instrumento que Deus levantou para salvar o mundo da fome e da morte.
d) Gênesis 49:22 – Jacó sintetizou a bênção de Deus sobre José dizendo: “José é ramo frutífero junto a fonte, ramo que se estende sobre os muros”.

III. A GRAÇA DE DEUS ATRAVÉS DE NÓS – Deus não nos poupa de sofrermos injustiças, mas nos dá poder para triunfar sobre elas através do perdão – v. 11-16

1. José foi injustiçado pelos seus irmãos, mas compreendeu que eles estavam sendo apenas instrumentos da providência divina em sua vida
a) Gênesis 45:5 – “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós”.
b) Gênesis 45:8 – “Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito”.
c) Gênesis 50:20 – Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida”.

2. José decide perdoar os seus irmãos em vez de vingá-los
• José resolveu pagar o mal com o bem. Perdoar é restaurar, é cancelar a dívida, é não cobrar mais. É deixar o outro livre e ficar livre. Perdoar é oferecer ao ofensor o seu melhor. O perdão oferece cura para os ofensores e ofendidos.
• José deu várias provas do seu perdão:
a) Deu o nome de Manassés ao seu primeiro filho, cujo significado é perdão (Gn 41:51).
b) Deu a melhor terra do Egito para os seus irmãos (Gn 45:18,20)
c) Sustenta seus irmãos e seu pai (Gn 47:11,12)
d) Pagou o mal com o bem (Gn 50:19-21).

CONCLUSÃO

• Da vida de José aprendemos duas grandes lições

1. O caráter ondulatório da vida
• A vida de José foi tecida pelas marcas da exaltação e humilhação. Altos e baixos. A nossa vida também é ondulatória: luz e sombras, alegrias e choro, festa e luto, saúde e doença, perdas e ganhos, celebração e lamento, dias claros e dias tenebrosos, esperança e medo, alívio e dor.

2. A providência triufante de Deus
• O plano de Deus é perfeito. Ele já nos destinou para a glória. Não importa quão estreito seja o caminho, quão cheio de espinhos seja a estrada, ou quão furiosos sejam os inimigos que nos espreitam, nossa chega é certa e nossa vitória é segura.
• Os infortúnios humanos não frustram os planos divinos. Portanto, devemos aprender as seguintes lições:
a) Esteja preparo para mudanças circunstanciais na vida;
b) Não transija com os valores absolutos, mesmo quando as provas forem terrivelmente opressoras;
c) Confie em Deus quando as coisas estiverem no seu pior estágio. Espere e confie. A tempestade vai passar. O sol vai voltar a brilhar;
d) Saiba que Deus tem grandes propósitos em vista na sua vida e esta história ainda não acabou.



Rev. Hernandes Dias Lopes

A VITÓRIA DE UMA MÃE INTERCESSORA


SERMÃO EM MARCOS 7.24-30
22.02.06 - REV. HERNANDES DIAS LOPES
INTRODUÇÃO
1. Jesus está em território gentio
2. Jesus está quebrando o conceito judaico de impureza
3. Jesus está lidando com uma mãe aflita

I. UMA MÃE INTERCESSORA TEM DISCERNIMENTO SOBRE
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS FILHOS - V.25,26
1. Ela discerne o problema que atinge sua filha – v. 25
2. Ela discerne a solução do problema que atinge sua filha
3. Ela discerne que pode clamar em favor da sua filha – v. 26

II. UMA MÃE INTERCESSORA TRANSFORMA A
NECESSIDADE EM ADORAÇÃO - V. 25
1. Seu clamor foi por misericórdia – v. 26
2. Seu clamor foi com senso de urgência – v . 25
3. Seu clamor é cheio de empatia – Mt 15.22

III. UMA MÃE INTERCESSORA ESTÁ DISPOSTA A
ENFRENTAR QUALQUER OBSTÁCULO PARA VER A
FILHA LIBERTA - V. 27-28
1. O obstáculo do desprezo dos discípulos de Jesus –
Mt 15.23
2. A barreira do silêncio de Jesus – Mt 15.23
3. A barreira da resposta de Jesus – v. 27-28
3.1. Não fui enviado senão à Casa de Israel – Mt 15.24
3.2. Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-los aos
cachorrinhos -7.27
3.3. Por que Jesus agiu assim com essa mãe?
A aparente demora de Jesus é pedagógica

IV. UMA MÃE INTERCESSORA TRIUNFA PELA FÉ E
TOMA POSSE DA VITÓRIA DOS FILHOS - V. 29
1. Jesus elogia a fé daquela mãe – Mt 15.28 -
2. Aquela mãe recebeu pela vitória de sua fé a
libertação de sua filha – v. 29,30

CONCLUSÃO
1. Mãe não desista de orar pelos seus filhos
2. Lute pelos seus filhos. Ore por eles.

BENEFÍCIOS DA ALIANÇA ENTRE FÉ E COMUNHÃO


1. Firmeza de Propósitos –
Uma fé autêntica
em Jesus leva-nos a uma comunhão nítida, produzindo
na vida da comunidade firmeza em seus propósitos. Paulo
deseja esta fé e comunhão para a igreja de Filipos. Ele
fundamenta seu ensino tanto em sua própria luta, como
também na luta dos próprios filipenses, revelando uma
das principais estratégias de sobrevivência da igreja,
consubstanciada na seguinte frase: “... que estais firmes
em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos
pela fé evangélica.”(1:27b).
É a mesma firmeza de propósitos que se vê na atitude
de Pedro e João perante o Sinédrio, sendo argüidos por
pregarem a Cristo, eles não se intimidam e deixam o
concílio admirado “ao verem a intrepidez de Pedro e João,
sabendo que eram homens iletrados e incultos” (At 4:13).
Por trás desta atitude (At 4:19-20), existe uma igreja
desenvolvendo uma vida de fé e comunhão (At 4:23-24),
dando assim, respaldo e levando seus membros a
enfrentarem situações adversas com firmeza de propósitos.
Notemos que, todas as vezes em que a fé e a
comunhão estiveram debilitadas, a comunidade cristã
também, conseqüentemente, perdeu o seu rumo. A igreja
de Corinto é um exemplo disso na história cristã. Ali, a fé
estava ameaçada pelos desvios doutrinários, e como
conseqüência, a comunhão veio a perecer (1 Co 1:10-
17). É sempre assim, por não ter uma vida de fé e
comunhão, não há firmeza de propósitos.
Por não ter ma condição
firmeza, a comunidade passa a ser passiva, influenciável,
sem objetivos. Fé e comunhão são indispensáveis à
manutenção da igreja neste mundo.

2. Ousadia nos Desafios
– Você já observou
como ficamos amedrontados quando estamos sozinhos
numa situação adversa? Lutar sozinho é uma coisa,
lutarmos “juntos” é outra situação. No texto de Atos 4:29,
após a soltura de Pedro e João, lemos que a igreja
continuou em oração. Não era uma oração fruto da
circunstância apenas. Era uma oração motivada pela
própria fé e conseqüente comunhão que a nascente igreja
já desenvolvia. Era uma oração, sobretudo, destemida:
“agora, Senhor, olha para suas ameaças e concede aos
teus servos que anunciem com intrepidez a tua palavra”.
É por isso que Pedro e João tornaram-se tão valiosos e
poderosos instrumentos nas mãos de Deus. Mais tarde,
Atos 9:31 vem nos informar que, devido a esta intrepidez
gestada num ambiente comunitário, a igreja “...tinha paz
por toda a Judéia,... e no conforto do Espírito Santo, crescia
em número...”.
A aliança entre a fé e a comunhão produziram um
“pano de fundo” para o avanço missionário da igreja. A
ousadia estava calcada não nos valores individuais e sim
nos valores da coletividade. Paulo ensina em Filipenses
1:28, que os adversários não devem nos intimidar, pois
não lutamos sozinhos.

3. Capacitação nos Sofrimentos
– Finalmente,
devemos sempre lembrar que o Evangelho,
invariavelmente, sofrerá oposição. Na luta contra os
adversários, poderemos sofrer, tanto individual quanto
coletivamente. Para Paulo isso é graça: “Porque vos foi
concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não
somente crerdes nele” (Fp 1:19).
Fé e comunhão não são só privilégios. Por vezes,
são também sofrimentos. Contudo, para Paulo, até os
sofrimentos por Cristo se constituem em privilégios. Não
recebemos apenas a graça da salvação, mas também a
graça de sofremos por Jesus. Eis o desafio da fé cristã.
Precisamos entender que fé e comunhão também
se revelam nos sofrimentos. Quando há comunhão e
alguém entre nós está sofrendo, todos sofrem com ele (1
Co 12:26). Isso é de suma importância na sustentação e
restauração de nossas vidas como servos de Deus.
Rev. Aubério da Silva Brito
Organizada em 26 de Dezembro de 1928
Hoje o individualismo está na ordem do dia. O
ditado popular que diz: “Cada um por si...”, tem sido a
tônica na vida de muitos. Chegamos a encontrar alguem
que diz: “posso desenvolver minha fé sozinho aqui mesmo
em casa. Não preciso da igreja, da companhia dos
irmãos”. Será mesmo isso algo possível? É possível viver
a fé de uma forma isolada?
Ao folhearmos as páginas das Escrituras
percebemos que isto é muito difícil. A fé é contagiante.
Ter fé é viver um relacionamento contínuo com Deus e
com as pessoas. A fé quebra as barreiras do isolamento,
unindo-nos, cada vez mais, uns aos outros. Na fé “não
pode haver grego nem judeu, circuncisão nem
incircuncisão, nem bárbaro, cita, escravo, livre; porém
Cristo é tudo e em todos” (Cl 3:11).
À luz de Filipenses 1:27-30, somos ensinados pelo
apóstolo Paulo que a Fé e a Comunhão são verdadeiras
aliadas, e produzem ricos benefícios para a igreja.

MOTIVOS DECISIVOS PARA VOCÊ VIR A JESUS






Referência: Marcos 3.7-12

INTRODUÇÃO

1. Uma conspiração odiosa – (3:6)

Jesus está no auge da sua popularidade. Ele está andando por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo (At 10:38). Mas ao mesmo tempo, as forças hostis se mancomunam contra ele para o matar. Fariseus e Herodianos eram inimigos, mas se unem para persegui-lo (3:6). Houve um concubinato espúrio da religião com a política para matar Jesus.
Jesus, então, se retira porque ainda tinha muitas lições a ensinar aos discípulos e ao povo. E também, porque ainda não era o seu tempo de morrer.

2. Uma fuga estratégica – (3:7)

Jesus não se retirou das multidões necessitadas que o seguiam por toda a parte, mas dos inimigos. Esse episódio da perseguição leva Jesus a romper completamente com a sinagoga judaica. Dewey Mulholland diz que após o confronto em Marcos 3:1-6, Jesus retira-se do judaísmo oficial, simbolizado pela sinagoga (com exceção de 6:1-6). Jesus volta-se para as pessoas; até chegar ao templo em Jerusalém (11:11), ele conduz seu ministério em lares e ao ar livre.
Em Marcos vemos quatro tipos de retiro de Jesus: 1) Para escapar da perseguição dos seus inimigos (3:7); 2) Para descansar (6:31); 3) Para orar (6:46); 4) Para ensinar os seus discípulos (7:24). Há momentos que o confronto não é o melhor caminho. No tempo certo, Jesus enfrentou esses inimigos e marchou para Jerusalém resolutamente. Precisamos ter discernimento para saber a hora de retirar e a hora de enfrentar os inimigos.

3. Uma procura geral

Ao mesmo tempo que os poderosos rejeitam a Cristo, ele alcança grande popularidade entre o povo e este o busca de todos os lados. Até mesmo os gentios da Fenícia o buscavam: 1) Do Norte – Tiro e Sidom (gentios); 2) Do Sul – Judéia, Jerusalém e Iduméia (descendentes de Esaú, os edomitas); 3) Do Leste – Além do Jordão e 4) Do Oeste – Galiléia. Enquanto alguns homens se tornam endurecidos, até mesmo os demônios se prostram e confessam que Jesus é o Filho de Deus.

4. Uma motivação variada

As motivações da multidão eram variadas: 1) Alguns foram a Cristo por curiosidade, para ver os seus milagres; 2) Outros foram atraídos por interesses imediatos (pão ou cura); 3) Outros ainda foram atraídos para ouvir seus ensinos, mas não dispostos a crer nele; 4) Outros, contudo, foram a Cristo para ouvir os seus ensinos, serem curados e crerem nele.
É verdade incontroversa que nem todos os que vêm para ouvir o Evangelho o receberão. Assim como Jesus subiu imediatamente ao monte e chamou os seus discípulos para segui-lo. Hoje, também, dessa assembléia de ouvintes Jesus chamará aqueles que nele hão de crer para serem seus discípulos.

5. Um testemunho rejeitado – v. 11,12

Os demônios demonstraram mais discernimento do que os fariseus e herodianos. Aqueles negavam a divindade de Cristo, enquanto os demônios a proclamavam. Os demônios reconheceram Jesus e o temeram (Tg 2:19). Eles conheciam seu poder e sabiam que Jesus tinham autoridade para expulsá-los (5:9,10). Ironicamente os demônios compreenderam quem era Jesus, enquanto o povo não o compreendeu. A natureza espiritual dos demônois é mais perspicaz que a razão humana.
Jesus proíbe os demônios de darem testemunho a seu respeito. Ele força o silêncio dos demônios para garantir a revelação completa e pura. Jesus deseja que os homens o conheçam pelo testemunho das Escrituras e pelo testemunho das suas palavras e obras.
Jesus rejeitou o testemunho dos demônios por duas razões. Primeiro, porque não deseja nem necessita que os demônios o credenciem. Segundo, porque não aceita ser desviado do foco de sua missão. Ao proclamarem sua verdadeira identidade, os demônios procuram excitar a multidão para que Jesus fosse tentado a deixar de cumprir o propósito de Deus. Jesus veio não para ser um líder político ou milagreiro, mas o redentor da humanidade. A multidão oprimida por Roma esperava um Messias político que viesse quebrar o jugo da escravidão e colocar a nação judaica no topo do governo mundial. Bruce Barton diz que o Reino de Cristo é espiritual. Ele começa não com o destronamento dos governos humanos, mas com a destronamento do pecado no coração dos homens.
Charles Haddon Spurgeon auxilia-nos a entender esse texto, em sua exposição de Marcos 3:7-12. Vejamos, então, as principais lições do texto:

I. O ECO DAS AÇÕES DE JESUS ATRAI OS PECADORES EM GRANDE NÚMERO – V. 8-10

Aquela multidão que veio a Jesus é um espelho dessa assembléia hoje. Vocês vieram aqui porque já ouviram quantas coisas Jesus já fez, está fazendo e fará.

1. Essas pessoas tinham ouvido testemunhos de alguns que haviam sido curadas

Histórias se multiplicavam daqueles que eram cegos e agora viam; daqueles que eram surdos e agora ouviam; daqueles que eram leprosos e agora estavam limpos; daqueles que eram paralíticos e agora andavam. Essas pessoas ouviram esses poderosos testemunhos e aceitaram-nos como verdadeiros. Um homem paralítico contou como fora curado. Um cego contou como Jesus tocou em seus olhos. E assim, essas maravilhas foram passando de pessoa para pessoa.
Você tem ouvido também muitos testemunhos de pessoas que foram libertas, de pessoas que foram salvas e transformadas pelo evangelho. Talvez você tenha exemplos na sua própria família: bêbados que se tornaram sóbrios; viciados que foram libertos; pessoas que viviam uma vida desregrada e que agora vivem uma vida de testemunho irrepreensível.
Oh! que Deus desperte você hoje, para você não apenas saber desses testemunhos, mas também arrojar-se aos pés do Senhor e tocá-lo pela fé (3:10).

2. Essas pessoas tiraram do que tinham ouvido um argumento de esperança

Eles pensaram: Se Cristo fez grandes coisas por aquelas pessoas, ele pode fazer em nossa vida também. Vamos até ele. Se ele fez os paralíticos andarem, se ele fez os cegos verem, se ele purificou os leprosos, então, ele pode nos curar, libertar e salvar também.
Esse foi o raciocínio de Bartimeu em Jericó. Ele ouviu falar de quantas coisas Jesus fazia. Ele aguardou o dia do seu encontro com Cristo. Ele gritou, insistiu e foi chamado, curado e salvo por Cristo.
Aquelas pessoas foram informadas não apenas dos grandes milagres de Cristo, mas de que ele também se alegrava em ser misericordioso. Que ele se deleitava em socorrer, curar, perdoar e salvar as pessoas. Assim, elas vieram a Cristo por causa da sua fama. Elas ouviram que ele não esmaga a cana quebrasda nem apaga a torcida que fumega. Ele não condena aquele que já está quebrantado.

3. Essas pessoas vieram a Cristo com urgência por causa de seus próprios sofrimentos

Algumas delas estavam cheias de dor e sofrimento: Havia cegos, paralíticos, surdos: gente ferida, sem esperança, sem recursos, sem socorro humano. Eram pessoas aflitas e ansiosas para serem curadas e libertas. Sendo convencidas de que seus casos eram semelhantes àqueles que Jesus já havia atendido, elas vieram a Cristo para também serem curadas.
Agora eu posso clamar a vocês para virem a Cristo até perder minha voz, contudo, ninguém virá senão aqueles que sentirem necessidade de Jesus. Mas você precisa dele tendo consciência disso ou não. Você tem uma doença mortal. Uma doença crônica que nenhum médico da terra pode curar. Essa doença é o pecado. Por mais religioso e moralista que você seja, você está contaminado por essa doença mortal. A menos que Jesus o perdoe, o liberte e o salve você está condenado. Não há nenhuma esperança para você a não ser que você venha a Cristo.

4. Essas pessoas vieram a Cristo não apenas por causa de seus sofrimentos, mas porque sabiam que Jesus podia curá-las e salvá-las

Meu caro leitor, venha a Cristo sem demora. Somente ele pode perdoar os seus pecados, preencher o vazio da sua alma e satisfazer os anseios do seu coração. Ele pode tirar o seu coração endurecido e dar-lhe um coração sensível. Ele pode abrir os seus olhos para que você veja a glória de Deus. Ele pode tirar você do poço profundo em que você se encontra. Ele pode dar a você um novo nome, um novo coração, uma nova mente, uma nova esperança, uma nova vida.
Jesus já tem transformado vidas que estavam na sua mesma condição. Ele ele é o mesmo sempre. Seus braços não estão encolhidos para que não possam salvar nem seus ouvidos surdos que não possam ouvir o seu clamor. Portanto, venha a Jesus. Toque-o pela fé.

II. AS NECESSIDADES HUMANAS LEVAM AS MULTIDÕES A JESUS – V. 8,10

1. Aquelas pessoas não se contentaram apenas em ouvir testemunhos dos outros, elas mesmas foram a Jesus

Eu gostaria que essa fosse a realidade de todos os nossos leitores. Essas pessoas ouviram as histórias do que Cristo tinha feito. Elas certarmente disseram: Isso representa grandes notícias, fala-nos de novo sobre esses milagres. Mas elas não se contentaram apenas em ficar ouvindo o que Cristo havia feito na vida dos outros. Elas mesmas quiseram ter um encontro com Cristo. Elas seriam tolas se apenas se contentassem em ouvir os grandes feitos de Cristo. Os cegos que ouviram que Jesus abrira os olhos daqueles que estavam nas trevas, desejaram ir a Jesus. Os paralíticos desejaram ser lançados aos pés de Jesus. Os leprosos desejaram ser tocados por Jesus.
Eu me preocupo pensando que alguns de vocês se contentem em apenas ouvir as boas novas do evangelho. Alguns de vocês se contentam em apenas vir à igreja pensando que isso é o bastante. Não basta você ser um ouvinte regular da Palavra de Deus. Não basta você estar todos os domingos na Casa de Deus. Você precisa pessoalmente ter um encontro com Cristo.
Uma pessoa faminta contentar-se-ia em apenas ouvir falar sobre o lugar que tem pão com fartura? Uma pessoa doente, se contentaria apenas em ouvir testemunhos de cura enquanto ela perece? Não seja descuidado com a sua própria alma. Não seja apenas um ouvinte. Venha a Jesus. O tempo urge, hoje é o dia oportuno. Agora é o tempo da salvação.

2. Aquelas pessoas não esperaram Cristo vir até elas, elas foram a Jesus

Muitas pessoas usam a ortodoxia reformada de forma equivocada. A visão hipercalvinista matou o ardor evangelístico da igreja. As pessoas pensam: Deus já tem os seus escolhidos. Eu não preciso evangelizar. Os eleitos virão. Eu não preciso pregar, os eleitos crerão. Eu não preciso me preocupar em salvar minha alma, se eu for um eleito, jamais vou me perder. A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. A bíblia diz que você deve ter pressa. Há um abismo. Há um perigo. Há um tempo oportuno.
O evangelho é uma mensagem urgente: Amanhã pode ser tarde. Hoje é o tempo de Deus. O evangelho que você está ouvindo é a voz de Jesus. Venha a Jesus. Aquelas pessoas não ficaram esperando até Jesus ir às suas cidades. Elas vieram a Jesus. Elas tinham pressa. Elas se arrojavam aos seus pés para o tocar.

3. Aquelas pessoas não pararam nos discípulos de Cristo

Satanás tenta manter os homens longe de Cristo, fazendo-os parar nos ministros, evangelístas e outros eminentes crentes. Nenhum homem, nenhuma igreja, nenhuma denominação, nenhuma doutrina pode salvar você. Só Jesus! Não há salvação em nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos.
O ministério dos pregadores não é exaltar a si mesmos, mas gritar: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

4. Aquelas pessoas para virem a Cristo tiveram que deixar seus negócios

Muitas daquelas pessoas tiveram que deixar suas propriedades, suas lavouras, seu gado, seus olivais, suas lojas para ir a Jesus. Muitas pessoas deixam de vir a Cristo por causa do trabalho, do sucesso, do dinheiro, dos negócios. Mas o que adianta você ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
O jovem rico perdeu a oferta da salvação pelo seu amor ao dinheiro. Outros deixam o banquete da salvação por causa do bens, do trabalho, do lucro, do sucesso, do casamento, dos amigos, dos prazeres.
Que a sua primeira preocupação seja com a salvação da sua alma e não com as coisas que perecem.

6. Muitas daquelas pessoas vieram de grandes distâncias

Embora rejeitado pelos líderes religiosos e políticos, as multidões vinham de toda a Palestina e também da Fenícia para serem curadas por Jesus. Algumas pessoas vieram do Sul: Judéia e Jerusalém. Outras vieram do Norte: Tiro e Sidom. Outras vieram do Leste: Dalém do Jordão e outras vieram da Oeste: Galiléia. Estradas empoeiradas, desertos e rios profundos não mantiveram aquelas pessoas longe de Cristo. Nenhuma dificuldade manteve aquelas pessoas longe de Cristo. Nenhum obstáculo impediu aquelas multidões de virem a Cristo.
Não deixe que nenhuma dificuldade impeça você de vir a Cristo: família, amigos, prazeres, dinheiro, preconceito.

7. Aquelas pobres pessoas vieram a Cristo com todas as suas carências e necessidades

J. Vernon McGee diz que a família humana é uma família carente e necessitada e nós pertencemos a essa família. Elas se lançavam aos pés de Cristo. Eles queriam tocar em Cristo. Eles queriam ser pessoas curadas, inteiras, salvas. Imagine se elas pensassem: “Não, nós só iremos a Cristo quando nossa vida estiver certa. Vamos dar mais um tempo.” Se assim fosse, elas não precisariam de Cristo e Cristo não seria necessário para elas.
Não, mas deixe o cego vir enquanto é cego. Deixe o paralítico vir mesmo se arrastando. Deixe o leproso vir coberto de sua lepra. As pessoas devem vir como estão. Cristo veio chamar pecadores. O médico veio para os doentes. Venha como você está: endividado, desonesto, bêbado, drogado, impuro. É Jesus quem vai curá-lo, perdoá-lo e salvá-lo. Você não pode fazer nada para a sua salvação. Jesus o recebe como você está. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Cante: “Eu venho como estou/eu venho como estou/Porque Jesus por mim morreu/eu venho como estou.

III. COMO AS MULTIDÕES NECESSITADAS FORAM TRATADAS POR JESUS – V. 10-12

1. De todos os que vieram a Cristo nenhum foi mandado embora

Desde que o mundo começou nenhum pecador se chegou a Deus, nenhum alma foi a Cristo sem ser recebida. Jesus disse: “O que vem a mim, jamais lançarei fora”. Jesus Cristo jamais quebrou sua promessa. Desafiamos o céu, a terra e o inferno para levantar uma prova sequer de uma pessoa que tenha vindo a Cristo com seu coração quebrantado que tenha sido rejeitada por ele. É ele mesmo quem convida: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sebrecarregados...”. “Se alguém tem sede venha a mim e beba.”

2. Todas as pessoas que vieram a Cristo foram atendidas por Cristo

Os enfermos foram curados. Os possessos foram libertos. Os perdidos foram encontrados. Os que estavam em trevas viram a luz. Os que estavam aflitos foram consolados. Os que estavam sem esperança receberam uma nova razão para viver.
As pessoas vieram a Cristo não apenas para ouvir os seus ensinos, serem curadas e libertas. Elas se lançaram aos pés de Jesus, tocaram nele e se derramaram diante dele. Hoje eu convido você e vir a Jesus. Só ele pode curar, libertar, perdoar e salvar você.
Mateus 12:15-21, o texto paralelo, afirma que Jesus não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega. Jesus alivia as pessoas do fardo que as oprime. Ele não esmaga aquele que já está caído. Foi assim que Jesus fez com a mulher apanhada em flagrante adultério. Ele não a apedrejou, antes, perdoou-a, restaurando-lhe a dignidade da vida.

3. Cada pessoa tocada, curada e salva por Jesus era mais uma testemunha de Jesus

Imagine que estava no meio daquela multidão duzentas pessoas que foram curadas. Eram mais duzentas testemunhas de Jesus a testemunhar do seu poder. O círculo daqueles que eram salvos aumentava. O número daqueles que testemunhavam crescia. Cada nova pessoa curada e salva era uma voz a mais a chamar as outras pessoas a virem a Jesus.
Hoje, depois de dois mil anos, milhões e milhões de vidas já foram tocadas, curadas e transformadas por Jesus. Você não pode desculpar-se. Cada nova vida salva por Jesus é um forte argumento para você de que ele é suficiente para ser o seu salvador. Oh! amigo, há uma nuvem de testemunha ao seu redor proclamando para você que Jesus é o único salvador, a única esperança para a sua alma. Venha a ele agora mesmo.

4. Jesus não apenas cura os enfermos, mas prioriza o ensino – v. 9

Este anseio descontrolado por cura (3:8,10), principalmente ou exclusivamente por cura, Jesus corrige com sua atitude (1:37s, Jo 6:26). Ele não quer ser apenas um curandeiro, por isso cria espaço para o ensino da verdade (4:1). Esse barco usado por Jesus tinha duas finalidades: proteção e maior alcance. Jesus tem para você palavras de vida eterna que satisfazem a sua mente, aquietam o seu coração e lhe darão segurança eterna.

5. Por que você deve vir a Cristo agora mesmo?

a) Primeiro, porque o próprio nome de Jesus convida você. Seu nome é Jesus, que significa Salvador. Você é pecador, mas ele é o Salvador. Você tem sede, mas ele é a água da vida. Você tem fome, mas ele é o pão da vida. Você está perdido, mas ele é o caminho. Você está morto, mas ele é a ressurreição e a vida.

b) Segundo, porque o poder de Jesus encoraja você a vir a ele. Jesus tem todo o poder no céu e na terra. Os astros lhe obedecem. O vento escuta a sua voz. As ondas do mar se acalmam diante da sua palavra. A doença atende a sua ordem. Os demônios se rendem à sua autoridade. Os inimigos se prostram diante dos seus pés. Ele tem poder para libertar e salvar você. Portanto, venha a ele agora mesmo.

c) Terceiro, porque o amor de Jesus encoraja você a vir a ele. Ele ama você e importa-se com você. Ele foi à cruz por você. Suas mãos foram rasgadas, seus pés foram pregados na cruz e ele foi transpassado no madeiro por amor a você. Ele ama você com amor eterno. Por isso, venha a ele.

d) Quarto, porque o banquete da salvação já está preparado para receber você. Deus já fez tudo. A mesa já está preparada. Os céus estão prontos para festejar a sua volta para Deus. Os anjos se alegram com a sua salvação. A noiva de Cristo, a igreja: convida você: Vem. O Espírito do Deus eterno, diz a você: Vem! Se você tem sede, venha e beba de graça da água da vida.


CONCLUSÃO

Nada neste mundo pode impactar e transformar tanto a sua vida como o evangelho. Você não pode ficar indiferente ao evangelho. Os fariseus e os herodianos se posicionaram contra Jesus para matá-los. Mas, ao mesmo tempo multidões de todos os lados vieram a Jesus e ele recebeu as pessoas, curou os enfermos e libertou os endemoninhados.
De que lado você está? Do lado daqueles que rejeitam a Cristo ou do lado daqueles que vêm a Cristo para serem curados, libertos e salvos?


Rev. Hernandes Dias Lopes.